ciência

Lattes passa a registrar licença-maternidade de pesquisadoras

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Andes-SN (Reprodução)
Fernanda Staniscuaski, professora da UFRGS, e coordenadora do Movimento Parent in Science havia protocolado o pedido ao CNPq

Desde o dia 15 de abril, a plataforma Lattes, sistema oficial brasileiro para cadastro de cientistas das diversas áreas do conhecimento, está permitindo, de forma opcional, o registro dos períodos de licença-maternidade, por parte de pesquisadoras.

A abertura para a inclusão da licença-maternidade é uma demanda de cientistas brasileiras, conforme ressalta o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), ao divulgar a mudança: "Essa evolução tem o objetivo de atender demandas de representantes da comunidade científica e de instituições parceiras desse conselho, sobretudo do Movimento Parent in Science, coordenado pela pesquisadora Fernanda Staniscuaski, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que havia protocolado a solicitação no CNPq", diz a nota do conselho.

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O projeto Parent in Science surgiu com o intuito de levantar a discussão sobre a maternidade e a paternidade dentro do universo da ciência do Brasil. Para o movimento, a chegada dos filhos pode causar impacto significativo na produção, especialmente das mulheres, com desaceleração na elaboração de artigos, e, com isso, afetar o currículo e gerar desvantagem em relação a colegas. Em 2019, o Parent in Science apresentou um pedido formal ao CNPq.

Com a possibilidade de sinalizar o período da licença nessa nova versão do currículo Lattes, recrutadores, universidades e agências de fomento à pesquisa poderão compreender o motivo da queda na produção científica.

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No Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq, 50% do total de pesquisadores cadastrados são mulheres. Nos últimos 15 anos, o percentual de mulheres aumentou 7 pontos percentuais.

Desde 2005, o conselho mantém o programa 'Mulher e Ciência', em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e outros órgãos. A meta do programa é promover a participação de meninas e mulheres na ciência, além de promover pesquisas sobre relações de gênero, mulheres e feminismo.

*Com informações do Andes-SN

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