FOTOS: no aniversário do Instituto Olavo Bilac, ex-alunos e ex-professores escrevem relatos à escola

Para comemorar os 120 anos do Instituto Olavo Bilac, celebrados neste 20 de setembro, o Diário convidou a comunidade escolar para fazer uma homenagem ao educandário por meio de fotografias que representassem a importância do colégio na trajetória de ex-alunos e professores.

O ano era 1989. Com 13 para 14 anos, era um ano de descobertas e mudanças na minha vida e no mundo (em novembro aconteceu a queda do Muro de Berlim). Mudei para o Olavo Bilac para cursar o oitavo ano, último do Ensino Fundamental, na época. Minha mãe, aposentada desde 1997, era professora do Magistério. Lembro da turma maravilhosa que ingressei e onde fiz muitos amigos para toda vida, tanto colegas quanto professores. Entre os mestres, a mais marcante é a querida professora de português Maria Eulália Albuquerque. Lembro da hora do intervalo, quando sentávamos na escadaria do ginásio para cantar músicas juntos. No repertório estavam bandas como Nenhum de Nós, com as famosas "Camila, Camila" e "O Astronauta de Mármore", grande sucesso naquele ano, ou ainda Legião Urbana, com a música "Faroeste Caboclo". A cantoria era acompanhada do delicioso pastel de carne com massa caseira do bar da escola. Apesar de ter ficado apenas aquele ano no IEOB, indo depois para o Cilon Rosa cursar o antigo segundo grau, ganhei para a vida toda a designação de "bilaquiana", o que muito me orgulha. A saudade do Bilac se mistura com a saudade do momento vivido - Fernanda Kieling Pedrazzi, professora da UFSM

IEEOB, escola querida! Fez parte da minha infância e, mais tarde, foi meu local de trabalho e escola dos meus filhos. Parabéns à direção, professores, servidores, alunos e comunidade escolar. Hoje, estou distante desse educandário, mas tenho boas lembranças dos 22 anos de convívio com a comunidade bilaquiana - Ana Luíza Haygert Schnor, professora de 1996 a 2018 data-filename="retriever" style="width: 100%;">Lisiane Almeida da Silva/ arquivo pessoal

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Davi Martins/ Arquivo pessoal
"Fiz o Magistério no ano de 2014 a 2017. Lembro dos dias no qual passávamos o dia inteiro envolvido com atividades e aulas por ter uma estrutura curricular por ser o curso Normal. Lembro dos professores que sempre foram maravilhosos e de uma paciência sem igual e de um carinho enorme. Lembro que fiz parte da Ocupação do Olavo Bilac em 2016 onde lutamos por nossos direitos e dos nossos professores".

style="width: 100%;" data-filename="retriever">Pedro Henrique Padilha da Costa/ arquivo pessoal
"Vivi muitas emoções no Bilac. Meu primeiro degrau na trajetória da educação, o magistério."

style="width: 100%;" data-filename="retriever">Marta Helena Siqueira Leites/ arquivo pessoal

style="width: 100%;" data-filename="retriever">Angela Bolzan/ arquivo pessoal
Turma do Magistério de 1988. Turma essa que conserva os laços de amizade, através de grupo de Whatsapp e encontros presenciais, quando possível

style="width: 100%;" data-filename="retriever">Otávio da Rosa Mallmann/ arquivo pessoal
"Tenho 62 anos e sou militar do Exército (da reserva), residido em Porto Alegre. Parabéns a esta maravilhosa instituição, responsável pela minha formação e de tantos outros brasileiros".

style="width: 100%;" data-filename="retriever">Marcia Xavier Peiter/ arquivo pessoal
"Fui aluna do Instituto de Educação Olavo Bilac no período de 1973 até 1981. Na época, tínhamos um ano no Jardim da Infância e oito anos no primeiro grau. A qualidade do ensino sempre foi excepcional. Usávamos uniforme, fazíamos fila para entrar para as aulas e cantávamos o Hino Nacional. No Jardim tinha a Professora Neli, querida, gentil. A integração do Círculo de Pais e Mestres com a Escola era muito grande. Tínhamos todo ano, a Feira Bilaquiana com arrecadação de recursos e participação dos pais. Na área da música, tínhamos a Professora Cacilda, que tocava piano e regia o Coral. Nosso coral se apresentava em muitos locais. [08:14, 16/09/2021] Whats Dsm: Em língua portuguesa tínhamos o caderno de verbos, o cuidado com a literatura e a Professora Solange Kraetzig. Lembro também da importância que era dada às aulas e o cumprimento das tarefas. Na educação física, tínhamos aulas de volei, handebol, ginástica. Havia uma dentista na Escola. A Biblioteca funcionava muito bem. E crescíamos neste ambiente. Na turma em que estudei estiveram pessoas que hoje são médicos, psicólogos, contadores, juízes, farmacêuticos e muitos outros profissionais que contribuem com seu trabalho e conhecimento para nossa sociedade. Penso que boa parte deste sucesso profissional é decorrente da nossa formação básica no Instituto de Educação "Olavo Bilac". O sentimento neste aniversário de 120 anos do Instituto nos traz um grande sentimento de gratidão pela oportunidade de estudar lá. Eu sou filha de pais humildes, que não tiveram oportunidade de ter um curso superior. Mas passei, na época, no Vestibular sendo oriunda de escolas públicas (Bilac e Maneco) e sem cursinho. Fiz Agronomia na Universidade Federal de Santa Maria e hoje sou professora universitária na mesma Instituição onde me formei. Obrigada Bilac por tudo e pelas pessoas que fizeram a diferença ao longo da história do Instituto."

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Catia Suzin/ arquivo pessoal
"Sou professora no Olavo Bilac há quase 9 anos, onde tive muitos momentos de luta pela educação, mas também muitas alegrias! Caminhada SOS Bilac pela reforma da escola que ainda não aconteceu"