transporte escolar

Falta de repasse de dinheiro ameaça, agora, transporte de alunos da Apae

Gilson Alves

Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)

Um problema que se tornou corriqueiro mais uma vez está em pauta em Santa Maria. A falta de garantia de recursos para o transporte de estudantes deficientes, que já atinge duas instituições - Associação Colibri e Escola Antônio Francisco Lisboa -, ameaça também o atendimento aos alunos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae). O serviço deve parar a partir da próxima segunda-feira.

- Em março, encaminhamos para a prefeitura o projeto solicitando um aditivo para continuar tendo o transporte à disposição. Até então, estávamos recebendo o dinheiro. Vinha atrasado, mas recebíamos. Nesta semana, fomos chamados na Secretaria de Desenvolvimento Social, onde fomos informados de que o dinheiro do mês e o atrasado serão pagos. Porém, depois, o serviço teria que ser parado, porque o aditivo para manter o serviço até o final do ano não foi aprovado por falta de recursos - conta a assistente social da Apae, Andréia Moraes.

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A notícia foi recebida com surpresa pela instituição. Ainda conforme Andréia, o que deixa os profissionais chateados é que, segundo ela, a Apae sempre é lembrada por último e, agora, o serviço será afetado.

SOLUÇÃO
O secretário municipal de Desenvolvimento Social, João Chaves, revela que tem um pedido de prioridade por parte do prefeito Jorge Pozzobom para que o transporte não seja paralisado em definitivo e diz que está empenhado em encontrar uma solução. 

- Vou me reunir ainda nesta quarta-feira (hoje) com a Secretaria de Finanças, a Casa Civil e a comissão que cuida do assunto. De um jeito ou de outro, vamos garantir o transporte. É um compromisso nosso - afirma Chaves.

FRANCISCO LISBOA
O problema já atingiu outras instituições que atendem pessoas com deficiência. Desde a última segunda-feira, mais de 60 estudantes atendidos pela Escola Antônio Francisco Lisboa, não estão indo à aula. Isso porque a direção decidiu suspender o serviço de transporte escolar por falta de repasse de recursos pela prefeitura. Dos 211 alunos, 67 dependem do serviço. A escola permanece funcionando, mas aguarda uma posição para resolver a pendência. De acordo com o secretário João Chaves, existem recursos que garantiriam o pagamento do transporte até o próximo dia 26, e que a opção de parar o serviço antes desse prazo foi dos pais.  

COLIBRI
A assistente social da Associação Colibri, Maria do Carmo Bassan, confirma que o transporte foi paralisado na semana passada. Por outro lado, adianta que, segundo informação da prefeitura, a partir do início de junho, o serviço será restabelecido.  

- Temos uma relação boa com a secretaria. Me deram a garantia de que, em junho, o aditivo será renovado. Acredito que o transporte será retomado - afirma Maria do Carmo.

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