educação

Escolas vão receber formação e apoio técnico para professores e gestores

Da redação

Foto: Renan Mattos (Diário)
Iniciativa quer acabar com a distorção idade/série e propor metodologia atrativa aos adolescentes

Termina amanhã o prazo de adesão ao Programa Escola do Adolescente, criado pelo Ministério da Educação. O termo deve ser encaminhado pelas secretarias municipais de Educação para, após, serem definidas as escolas participantes. Em Santa Maria, a Secretaria de Educação (Smed) já confirmou a participação do município na iniciativa que vai oferecer, por meio de uma plataforma digital, formação e apoio técnico a professores e gestores das instituições de ensino. O objetivo é melhorar o desempenho de estudantes nos anos finais do Ensino Fundamental, ou seja, do 6º ao 9º ano. Para isso, está previsto um aporte de R$ 360 milhões pelo governo federal.

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Segundo a secretária municipal de Educação, Lúcia Madruga, hoje, o índice de reprovação e a distorção idade/série nessa fase da Educação Básica são considerados altos. Por isso, o suporte do Ministério da Educação (MEC) vai complementar as ações que buscam mudar essa realidade.

- São vários os fatores que contribuem para essa situação, e que incluem alunos, família, metodologia de ensino, entre outros. Por isso, precisamos investir na formação do professor e também do gestor para que os alunos dessa faixa etária sejam ouvidos e entendidos e para que as mudanças ocorram - avalia Lúcia, destacando que Santa Maria faz questão de participar dos programas federais.

COMO FUNCIONA
Todas as escolas com anos finais do Ensino Fundamental podem participar. A exemplo de programas como o Mais Alfabetização, voltado para os anos iniciais (1º ao 5º), e do Novo Ensino Médio, a Escola do Adolescente propõe práticas escolares diferenciadas. Segundo o MEC, a plataforma vai oferecer instrumentos para tornar as aulas mais atrativas. Além de acesso a materiais específicos, que ajudarão gestores e professores tanto nas aulas quanto a entenderem melhor os estudantes, as escolas terão acesso a um diagnóstico detalhado com o desempenho dos estudantes, taxa de aprovação, entre outros dados.

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A plataforma vai fornecer, ainda, instrumentos para a realização de avaliações de matemática e português dos estudantes nos anos finais.

PARA MELHORAR
Os indicadores educacionais mostram que o desempenho dos estudantes tem queda nos anos finais do Ensino Fundamental. De acordo com os últimos dados disponíveis, em 2017, 45% das escolas não alcançaram a meta do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

Além disso, de cada 100 alunos, cinco concluíram a etapa com o aprendizado adequado em português e três em matemática, de acordo com o MEC. Na rede pública, 14,5% dos estudantes reprovam ou abandonam os estudos no Ensino Fundamental nas escolas públicas.

AS AÇÕES
Com os alunos

  • Escuta ativa dos estudantes
  • Projeto de vida e protagonismo
  • Escola conectada com os adolescentes
  • Competências socioemocionais

Com os professores  

  • Conhecimento da adolescência
  • Estratégias de acompanhamento da aprendizagem do aluno
  • Formação nos conhecimentos pedagógicos dos alunos

Com os gestores  

  • Conhecimento da adolescência
  • Incentivo ao trabalho colaborativo
  • Análise dos indicadores do Ideb
  • Ferramentas de gestão e formação

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