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Foto: Marcelo Oliveira (Especial)
Construído há 46 anos, o prédio principal do Restaurante Universitário (RU) da UFSM, no Bairro Camobi, passa pela primeira grande reforma desde então. A estrutura, que agora está sendo ampliada e modernizada, deve ficar pronta até o final de outubro. O funcionamento, no entanto, depende do retorno das aulas presenciais na instituição. Iniciada em 3 de agosto de 2020, a obra completou um ano nesta semana. O investimento total é de R$ 6 milhões (R$ 2 milhões da UFSM e R$ 4 milhões da empresa licitada).
Além dos reparos, o RU passará a ser administrado por uma empresa terceirizada, que será responsável pelo preparo das refeições. Com isso, conforme o pró-reitor de Assuntos Estudantis da UFSM, Clayton Hillig, é estimada uma economia anual de até R$ 6 milhões - cerca de 30% dos R$ 20 milhões gastos todos os anos com o restaurante.
- Além do Restaurante Universitário, temos outros compromissos com a assistência estudantil, como a Casa do Estudante. Porém, nosso maior gasto é com o restaurante. Além da economia, vamos conseguir ofertar cardápios mais variados, prezando sempre pela qualidade - analisa Hillig.
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A estrutura antiga do RU tinha capacidade operacional para a produção de 1,5 mil refeições diárias. Porém, com o crescimento da demanda, 9 mil refeições eram feitas diariamente lá. Com a ampliação, a capacidade operacional diária será de 12 mil. A obra inclui a construção de uma cozinha totalmente nova, ampliação do refeitório, construção de vestiários para os funcionários, troca do sistema elétrico, troca do piso e nova rede de esgoto.
- Inicialmente, a reforma era para ser menor. Mas, com a suspensão das atividades presenciais, decidimos ampliar para dar conta de tudo e garantir uma maior longevidade do prédio, já que estamos com o restaurante fechado. Durante a pandemia, enfrentamos dificuldades como a compra de materiais, que estiveram em falta do mercado, além do aumento de preços. Precisamos fazer uma renegociação de prazos, com a ampliação do projeto inicial, e também de valores - explica.
A previsão inicial era de início da obra em março de 2020 e conclusão em três meses. Os trabalhadores recém haviam iniciado a retirada dos equipamentos do prédio quando começou a pandemia e os serviços foram suspensos, só sendo retomados meses depois.
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Foto: Marcelo Oliveira (Especial)
NOVO CARDÁPIO
Conforme Clayton, como toda a produção no Restaurante Universitário vai ser terceirizada, os servidores concursados que trabalham no RU atualmente terão funções de fiscais, para garantir a qualidade do que será oferecido e também que todas as clausulas contratuais com a empresa sejam cumpridas. Além disso, um cardápio mais diversificado poderá ser oferecido aos alunos.
Estudantes com benefício socioeconômico não pagam pelas refeições no RU. Alunos de graduação pagam R$ 2,50 por almoço e janta e servidores R$ 9,40, conforme última atualização de tabela de preços, feita antes da pandemia.
- A gratuidade para os alunos com benefício socioeconômico está garantida. Para os demais, como tivemos um aumento considerável de preços dos produtos durante a pandemia e haverá uma maior diversificação do cardápio, o preço ainda terá que ser avaliado em um reequilíbrio - afirma.
OBRAS NO RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO
- Investimento: R$ 6 milhões (R$ 2 milhões da UFSM e R$ 4 milhões da empresa licitada)
- Início das obras: 3 de agosto de 2020
- Previsão de conclusão: final de outubro de 2021
- Início do funcionamento: condicionada ao retorno das atividades presenciais na UFSM
CASA DO ESTUDANTE
style="width: 50%; float: right;" data-filename="retriever">Durante a pandemia, o acesso de novos estudantes à moradia estudantil está proibido. Cerca de 700 alunos permanecem nas Casas do Estudante de Camobi e do Centro, de um total de 2,3 mil. Sem o RU, esses estudantes recebem auxílio em dinheiro.
Desde o ano passado, ocorrem também obras nas Casas do Estudante (CEU) da UFSM, com investimento de R$ 4 milhões. As primeiras adequações feitas são referentes ao Plano de Prevenção e Proteção contra Incêndios (PPCI): o sistema de iluminação de emergência e de alarmes; a construção de calçamentos acessíveis no campus sede; troca de portas de acesso aos prédios e construção de passarela coberta e calçadas no campus de Frederico Westphalen.
Agora, começaram as reformas de todos os telhados dos prédios da CEU II, que fica em Camobi, bem como a reforma do telhado da União Universitária, a reforma elétrica de toda a estrutura, a melhoria da internet, a abertura e pavimentação da rua dos blocos 60, a pavimentação da rua da CEU Indígena, a reforma da União Universitária e a construção de quiosques nas CEUs dos campi de Frederico Westphalen e Palmeira das Missões.
Outra modificação necessária é retirada de todos os botijões de gás que ficam nos apartamentos, já que o PPCI proíbe. Para que isso seja possível, a Prae vai comprar fogões elétricos para equipar todos os apartamentos. Esses fogões já estão sendo orçados.