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Aulas presenciais só devem voltar na rede municipal após aplicação da 2ª dose da vacina

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Foto: Renan Mattos (Diário) 

Em assembleia na noite de terça-feira, o Sindicato dos Professores Municipais de Santa Maria (Sinprosm) decidiu pela manutenção das aulas remotas até que haja a imunização completa dos profissionais de educação com a segunda dose da vacina. Nesta semana, os professores começaram a receber a primeira dose na cidade. 

Participaram da assembleia, que ocorreu de forma virtual, cerca de 165 professores. A manutenção da greve ambiental foi aprovada por 97% dos participantes. A categoria entende que a 1º dose da vacina contra a Covid-19, apesar de ser uma vitória do movimento grevista, ainda não traz segurança ambiental para o retorno às escolas.

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A proposta votada na assembleia define a exigência de garantias formais para que as escolas tenham autonomia no estabelecimento do calendário de retorno, com base no prazo do esquema vacinal, com 12 semanas até a 2ª dose e mais 15 dias até atingir a imunidade completa. Até que haja o aceno positivo por parte da prefeitura, através de regramentos oficiais, os professores municipais continuam em greve ambiental.

A coordenadora de Patrimônio e Organização Sindical do Sinprosm, Martha Najar, explica que a proposta já foi apresentada à prefeitura em reunião com o prefeito Jorge Pozzobom (PSDB), a secretária Lúcia Madruga e o procurador jurídico Guilherme Cortez.

- Tivemos garantias de que o trabalho remoto continuará até que a imunização esteja completa. A categoria precisa que isso seja formalizado. A greve ambiental não terminou, mas terminará quando tivermos plena segurança de que nossos direitos serão respeitados - confirma a dirigente.

O Diário tentou contato com a secretária de Educação, Lúcia Madruga, por telefone, para saber qual a posição da prefeitura diante das definições do Sinprosm, mas as ligações não foram atendidas. Por meio de nota, a Secretaria Extraordinária de Comunicação informou que "desde o dia 18 de maio, as escolas municipais estão liberadas para o retorno das atividades presenciais, mas cada instituição de ensino possui autonomia e deve respeitar a opção dos pais (que podem decidir pelo ensino presencial, em que o aluno vai para a escola, ou manter o estudante apenas no ensino remoto)".

Além disso, reiterou que "mantém diálogo com o Sindicato dos Professores Municipais (Sinprosm), como já vem fazendo desde o começo da pandemia de coronavírus, e prima pelo respeito às atribuições, responsabilidades e legislações. O Executivo Municipal já organizou a vacinação dos professores e demais trabalhadores da educação e seguirá o trabalho de imunização desses profissionais".

As escolas podem atuar conforme tenham o calendário aprovado pelo Setor Pedagógico da Secretaria Municipal de Educação, bem como o parecer favorável e o Plano de Contingência aprovados pelo Centro de Operação de Emergência em Saúde para a Educação (COE-E) Municipal.

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