Gaste hoje para poupar amanhã

Investimentos indicados para economizar no futuro

Naion Curcino

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Diante do cenário atual, com aumentos de impostos, principalmente de itens básicos como energia elétrica e combustível, parece não ser a melhor hora para gastar. Porém, se você tem um dinheiro guardado e que não irá fazer falta, pode ser o momento ideal para trocar o sistema de abastecimento do seu carro, comprar uma moto ou um veículo com menos potência ou até mesmo investir na produção da própria energia elétrica. O valor pode parecer alto hoje, mas vai resultar em uma grande economia no futuro.

:: Leia outras matérias sobre o aumento do valor dos combustíveis 

Na primeira reportagem desta série sobre como economizar diante da alta da energia elétrica e dos combustíveis, mostramos mudanças de hábitos que reduzem as duas contas. Na segunda reportagem, no último fim de semana, foram apresentados investimentos pequenos indicados para a casa e para a manutenção do veículo. Nesta edição, investimentos de médio e grande porte que têm um bom retorno para o bolso e o ambiente a médio e longo prazos.

A seguir, listamos cinco opções que rendem, no mínimo, R$ 50 de economia mensais, já a partir da compra. Destacam-se duas situações  sustentáveis e rentáveis financeiramente. A instalação de um sistema de energia solar, o chamado sistema fotovoltaico, requer um investimento de pelo menos R$ 17 mil que se paga em 10 anos e elimina a conta de luz no final do mês. Além disso, há a possibilidade de vender a energia não utilizada pela residência para a concessionária de energia.

Em relação à economia de combustível, a instalação do sistema de Gás Natural Veicular (GNV) pode ser uma alternativa à gasolina até para quem anda pouco. Se rodar cerca de 20 quilômetros por dia, economizará R$ 82 por mês. O investimento inicial será recuperado em quatro anos de uso do gás.

Além disso, tanto o GNV quanto o sistema fotovoltaico estão na seleta lista das chamadas energias limpas.
– Pensando em longo prazo, está fazendo uma economia não apenas para si próprio, mas também para o meio ambiente – avalia o economista e professor do Centro Universitário Franciscano (Unifra) Alexandre Reis.

Em 2012 o sistema de geração distribuída de energia elétrica foi regulamentado pelo governo federal. Desde então, é permitido ao cliente instalar, em sua residência ou estabelecimento comercial, placas para geração de energia solar, eólica e outras que não usem combustível fóssil, para o consumo próprio. Esse sistema é interligado com a rede da concessionária.

Quando a geração é maior do que o necessário, o excedente vai para a rede de distribuição, e o valor equivalente à energia gerada é abatido na conta mensal. Na área da AES Sul, há 34 instalações de energia solar conectadas à rede de distribuição e outras três eólicas que estão em processo de conexão.


Tecnologia que reduz consumo

Com a evolução tecnológica e também com o aumento da preocupação em relação aos poluentes liberados na atmosfera pelos motores dos veículos, surgiu o motor híbrido no final dos anos 1900. É chamado assim porque utiliza energia elétrica de baterias para movimentar as rodas, além da gasolina.

Em 1997, a Toyota lançou no Japão o Prius, que até hoje é vendido. No Brasil, a opção é vendida desde 2010. Além do carro japonês, a Ford também produz veículos com a mesma tecnologia. O Ford Fusion é o único modelo da montadora que utiliza os motores híbridos.

Além da economia de cerca de 50% no consumo de combustível, a emissão de gases poluentes, como o monóxido e o dióxido de carbono, também é reduzida pela metade. Mas, a economia na gasolina tem um preço alto. Estes carros custam entre R$ 120 mil e R$ 130 mil.

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