Agronegócio

Feira livre no campus da UFSM é aprovada por usuários

Diogo Brondani

Verduras, legumes, frutas e hortaliças. Salame, queijo, pão, cuca, bolos, bolachas, rosquinhas e muito mais. Há dois meses que os moradores de Santa Maria e região que querem adquirir esses produtos fresquinhos têm endereço certo: o campus da UFSM, no Bairro Camobi. É lá que ocorre, duas vezes por semana, a Polifeira, sempre às segundas e às quintas, a partir das 15h, ao lado do Planetário.

A iniciativa tem horário diferenciado do tradicional para possibilitar que aqueles que não têm disponibilidade pela manhã também possam ter produtos frescos e de qualidade na sua mesa. Os consumidores estão aprovando. Como é o caso da servidora da UFSM Júlia Barros, 26 anos, que, sempre que pode, dá uma passadinha na feira.

– Está muito bom. Ficou muito mais prático de encontrar legumes, verduras e queijo de boa qualidade. Facilitou muito – disse a jovem.

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A dona de casa Lenize Santini, 32 anos, visitou a feira pela primeira vez há alguns dias e gostou do que encontrou.– Tem muita coisa boa. Produtos frescos e muita variedade. Comprei muita salada e não pude deixar de provar o caldo de cana feito na hora. Tudo muito bom. Vou voltar na semana que vem – garante Lenize.

Não é só o público que aprovou a iniciativa. Os feirantes estão contentes com o projeto que completou dois meses de atividades. A agricultora Mari Lucia Millani Fontoura começou a participar da Polifeira inicialmente apenas nas quintas-feiras. No entanto, como seus produtos tiveram uma boa aceitação, ela participa nos dois dias em que a feira ocorre.

– Trago bolos, bolachas, rosquinhas e pães. Tudo caseiro. E vendo tudo. Às vezes (trago), algumas verduras, e sempre volto para casa sem nada. Já estou preparando morangos fresquinhos para a semana que vem. A procura pelos nossos produtos é muito boa – destaca a feirante, que mora no distrito de Palma.Proprietária de uma agroindústria da Boca do Monte, que produz e comercializa produtos feitos exclusivamente de carne suína, a família Streb comemora os bons resultados da primeira feira em que participa.

– Está sendo uma experiência muito boa. Antes de trazer nossos produtos para cá, atendíamos apenas pequenos estabelecimentos comerciais. No entanto, já deu para perceber que os clientes aprovaram nossos itens, tanto que procuram bastante. Já fidelizamos alguns consumidores – comemora Jéssica Antunes Streb, 18 anos. Ela atende ao público na barraca de embutidos junto com o pai Rodrigo Streb, 44.

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O coordenador do projeto, Gustavo Pinto da Silva, professor do Colégio Politécnico, garante que a repercussão está sendo muito maior do que o esperado.

– Estamos dando um avanço no ponto de vista da proposta principal, que é a de oferecer alimentos limpos (com o mínimo possível de aditivos químicos). Mas também por tudo que a feira está proporcionando como ponto de encontro de servidores e alunos da instituição e do público e, até mesmo, para trabalhos acadêmicos. E, o mais importante, é a assistência dada aos agricultores no manejo de sua produção lá na propriedade. Pois já é possível perceber que eles estão entendendo que isso melhora a qualidade dos produtos e, consequentemente a renda da família – avalia Silva.

Integram o projeto da Polifeira 18 agricultores selecionados por meio de edital público. Desde janeiro, esses produtores vêm participando de atividades de qualificação, como de panificação, de geleias e de cultivo de morango, recebendo visitas técnicas de profissionais e estudantes do Colégio Politécnico. A Poliferia iniciou o atendimento ao público no final do mês de abril.

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