Exploração nas Minas do Camaquã ainda não teria data definida para começar

Thaise Moreira e Marcelo Martins

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O plano de retomada da exploração de minérios nas Minas do Camaquã, distrito de Caçapava do Sul, anunciado no final de janeiro pela Mineradora Votorantim Metais e que prevê investimentos de R$ 300 milhões e criação de 600 empregos, ainda não tem data certa para ter início. Segundo o presidente da Companhia Brasileira do Cobre (CBC), Paulo Regis Monego, que vendeu os direitos minerais da área para a Votorantim, a operação seria para daqui a quatro ou cinco anos, apesar de também ser especulada a data de 2015. A empresa já teria concluído a primeira etapa do estudo de viabilidade econômica, mas ainda dependeria de licenças ambientais.

- A ideia seria produzir um concentrado de minério aqui e levar para Vazante-MG (onde a Votorantim já faz extração) para ser processado lá. Eles (Votorantim) são os únicos produtores de chumbo e zinco do Brasil. Estão extraindo em Vazante, mas lá já está se exaurindo - disse Monego.

Apesar de dizer que não teria informações mais concretas a respeito do projeto, Monego indicou que a extração planejada pela Votorantim será feita em uma mina a cerca de 3 km daquela que estava em atividade até 1996. Ainda segundo o presidente da CBC, na região de Caçapava do Sul, há prata, chumbo, zinco, cobre e ouro, no entanto, a exploração teria como foco o chumbo e o zinco, que ficariam na segunda e na terceira camadas do solo.

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