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Eleição da nova gestão do comitê da bacia hidrográfica dos rios Vacacaí e Vacacaí-Mirim é sexta

Ian Tâmbara

Foto: Divulgação

Na próxima sexta-feira, será definida a gestão do Comitê Bacia Hidrográfica dos Rios Vacacaí e Vacacaí-Mirim até 2022. A cada dois meses, representantes de entidades de Santa Maria se reúnem no comitê para discutir ações relacionadas à bacia. O grupo analisa questões relacionadas à quantidade e à qualidade da água na bacia e recebe cerca de R$ 100 mil por ano do governo do Estado para custos de manutenção. Além disso, conta com o apoio do Estado na elaboração de um plano para conservação da bacia, que pode custar R$ 1 milhão.

ELEIÇÕES

Na eleição, serão escolhidos os novos presidente e vice. Para se candidatar, é preciso entrar em contato com o comitê (veja ao lado) para preencher um formulário.

O órgão é composto por 40% de usuários diretos da água, como a Corsan, produtores rurais e indústrias, 40% de associações e representantes da sociedade, como a Câmara de Vereadores, atualmente representada por Juliano Soares (PSDB), Juba, e 20% por órgãos públicos, como a prefeitura e a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam).

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Uma bacia hidrográfica corresponde a toda a área de captação natural da água da chuva e que escoa para um rio, por exemplo. No caso dos rios Vacacaí e Vacaí-Mirim, focos mais importantes do comitê, sua bacia hidrográfica compreende 14 municípios da região (veja ao lado). Para avaliar e acompanhar a situação da bacia, foi criado o comitê, que funciona desde 1999 como um "parlamento da água", de acordo com o atual presidente, o professor de Engenharia Ambiental e Sanitária, Alexandre Swarowsky. Ele afirma que, atualmente, a pauta principal é pensar a conservação da bacia de forma integrada.

- Quando a gente fala em gestão de recursos hídricos, temos que sempre pensar nessa unidade. Não adianta eu pensar só no Arroio Cadena, por exemplo, que está poluído lá em baixo. Eu tenho que pensar que isso é um todo. Não é uma questão pontual - avalia o professor.

PROJETOS

A nova gestão que for eleita terá que definir com o governo se continua com os planos atuais, ou se vai se concentrar em projetos mais específicos.

Para o segundo semestre, o grupo pretende fazer o Plano Bacia, que são ações para melhoria de qualidade e quantidade dos recursos hídricos. Porém, esse planejamento custaria R$ 1 milhão. Na próxima quarta-feira, o órgão irá reivindicar, ao menos, R$ 500 mil em reunião com outros órgãos do estado.

Segundo o professor, o comitê espera conseguir o recurso para aplicação do plano.

ELEIÇÕES DO COMITÊ

Na próxima sexta-feira, o Comitê Bacia Hidrográfica dos Rios Vacacaí e Vacacaí-Mirim se reunirá para definir a gestão até 2022. Representantes de entidades podem se candidatar, basta entrar em contato para definir a documentação necessária. Veja, abaixo, mais informações:

  • Endereço - Universidade Franciscana (Conjunto II), Rua Silva Jardim, 1323, Centro 
  • Fone - (55) 3015-3800 ou (55) 3026-6971
  • Site
  • E-mail - [email protected]
  • Facebook

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