Opinião

Dia decisivo na guerra entre Dilma e oposição

Deni Zolin

Hoje será o primeiro round entre governo e oposição pelo impeachment, com a indicação e aprovação dos 65 nomes da comissão que tratará do assunto. E será o dia em que o PMDB mostrará a que veio, pois se indicar deputados a favor de Dilma, demonstrará fidelidade ao governo, mas se indicar nomes contrários a ela, será a confirmação de que o partido quer a queda de Dilma para que Temer (PMDB) assuma.

O deputado daqui Paulo Pimenta (PT) deve fazer parte dessa comissão. Ele disse à Página 2 que o líder do PMDB, Leonardo Picciani, garantiu que a sigla manterá apoio a presidente. Hoje, quando os nomes forem indicados, saberemos se Picciani disse a verdade. Mas nada impede que o resto do PMDB apoie o impeachment.

O distanciamento do partido com o governo, a saída de Padilha e o silêncio de Temer são indicativos de que o vice articula, na surdina, para que Dilma caia e ele assuma.
Dilma disse ontem: “espero total confiança de Temer”. Ou seja, se ela “espera”, é mais um sinal de que não tem a garantia do vice de que ele vai apoiá-lá. Ou se Temer garantiu apoio, Dilma não confia no que ele disse.

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