
Foto: Divulgação UFSM/
Um bolsista de pós-doutorado da UFSM, com a ajuda de professores e pesquisadores, criou uma embalagem sustentável que aumenta a vida útil de produtos. Segundo a universidade, André Luiz Missio realizou a pesquisa entre 2014 e 2017, quando fez doutorado no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal da UFSM, em parceria com a Salzburg University of Applied Sciences, da Áustria. Devido à grande quantidade de poluição causada pelo descarte de embalagens plásticas, que demoram anos para se degradar, os pesquisadores tiveram como objetivo a elaboração de uma embalagem sustentável com a utilização de uma matéria-prima retirada de plantios de reflorestamento e usado na fabricação de papel. Missio e equipe desenvolveram uma embalagem 100% natural com nanocelulose (rede de celulose em escala nanométrica).
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Os pesquisadores tiveram a ideia de tornar essa embalagem ativa. Ou seja, diferentemente das embalagens convencionais, que só protegem, a embalagem desenvolvida por eles tem um elemento químico que aumenta a vida útil do produto. Isso foi obtido por meio do uso do tanino, retirado da casca de acácia-negra.
A união da nanocelulose e do tanino formou uma embalagem ativa, com potencial para embalagens de alimentos e fármacos, devido às propriedades antioxidante, antimicrobiana e à proteção ultravioleta. Em contato com a água, a embalagem libera substâncias que podem aumentar a vida útil de um produto exposto em um supermercado. (Com informações da assessoria da UFSM).
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A pesquisa teve financiamento da Capes, através do projeto Pesquisador Visitante Especial, que viabilizou a participação do professor Gianluca Tondi, da universidade de Salzburg. Especialista na química de taninos, ele orientou Missio no seu doutorado-sanduíche no Exterior.
Orientada pelo professor Darci Alberto Gatto, da Pós em Engenharia Florestal da UFSM, a pesquisa contou com a colaboração do professor Daniel Bertuol, do Departamento de Engenharia Química da UFSM, dos pesquisadores Bruno Dufau Mattos e Washington Magalhães, da Embrapa Florestas, da pesquisadora Daniele Ferreira, doutoranda em Ciência e Tecnologia dos Alimentos pela UFSM, e dos professores Alexander Petutschnigg e Gianluca Tondi, da Áustria. (Com informações da assessoria de imprensa da UFSM)