Eleições 2016

Confira quais são os nomes já confirmados para concorrer à prefeitura de Santa Maria

Marcelo Martins e Ticiana Fontana

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O cenário de hoje pode não ser o de amanhã, quando se fala em política. Neste sábado, termina o prazo para novas filiações e troca de partidos com o objetivo de lançar candidatura no pleito deste ano. As tão esperadas novidades apareceram de forma pulverizada. Foram poucos novos nomes, poucas trocas de partido.

O que mais tem mobilizado os bastidores do pleito local tem sido as conversas e tentativas de alianças entre as 27 siglas representadas na cidade. Entre os grandes partidos, seguem as articulações em busca de apoio. Quem deixou para a última hora, como o PMDB e PP, pode ter perdido um pouco de força no cenário atual. Os pequenos tentam ganhar preço e se "engrandecer" aliando-se às maiores siglas. Alguns correm por fora e querem mesmo é ver a coisa pegar fogo.

Para apresentar o cenário atual, o "Diário" conversou com 26 pessoas ligadas a 15 siglas. Foram utilizados três critérios na escolha dos partidos: aqueles que já acenam com candidatura própria à prefeitura, as siglas com representação no Legislativo e, por fim, partidos que estejam em tratativas com outras siglas.

A possibilidade real de segundo turno, já que o município tem mais de 201 mil eleitores, tem acirrado ânimos e pedidos. Ou seja, em um cenário de primeiro turno, muitos partidos lançarão a sorte. Já no segundo turno, adversários de ontem podem virar os amigos de amanhã.

Entre os representantes das siglas consultadas pela reportagem, há uma espécie de consenso entre os nomes postos, de que a disputa começa com quatro nomes que despontam no cenário atual, aqui colocados pela ordem de citações: Jorge Pozzobom (PSDB), Fabiano Pereira (PSB), Valdeci Oliveira (PT) e Marcelo Bisogno (PDT).

A situação entre os grandes

O PSDB reluta em adiantar o nome de Pozzobom à prefeitura. Mas, na própria Assembleia Legislativa, o discurso dele é de prefeiturável. Provocador, já teria dito que ganharia a eleição tendo como vice o seu pai.

Fabiano Pereira, ex-petista e ex-crítico da atual administração, adota postura de candidato governista:

– É preciso reconhecer os avanços (da gestão Schirmer).

E ainda acrescenta:

– Discurso de terra arrasada não leva a lugar algum.

Valdeci diz não temer que a crise do PT o afete e pondera: "as pessoas me conhecem". O petista assegura que o debate será travado por "projetos que façam a cidade voltar a crescer sem descuidar do social". Uma situação, contudo, deve se sobressair: o embate entre o PT e Fabiano, já que ele, segundo os petistas, trocou de partido ao ver que não seria o escolhido. Sobre isso, Fabiano provoca: "Destruir imagens e biografias, o que é típico do PT, não cola mais".

Estratégias do governo

Com o vácuo deixado pela saída do vice-prefeito José Farret (PP) da disputa à "

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