Na tarde desta terça-feira foi criado, em Porto Alegre, o Instituto Gaúcho do Leite (IGL), a partir de decisão aprovada em assembleia por entidades ligadas ao campo, como cooperativas, sindicatos e indústria. O IGL estava previsto na lei estadual 14.379, de 26 de dezembro de 2013, e deverá administrar o Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite do Rio Grande do Sul (Fundoleite/RS), vinculado à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa).
Em assembleia geral realizada na sede da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (Escoop), foi aprovado o estatuto social e a eleita a diretoria da entidade. Participaram representantes de cooperativas, sindicatos, indústria, federações e movimentos sociais ligados ao campo, além de entidades de pesquisa e assistência técnica.
O instituto é uma entidade associativa sem fins lucrativos, de direito privado, que tem por objetivo promover a coordenação da produção, do desenvolvimento e da competitividade da cadeia produtiva do leite e dos produtos lácteos, nos termos dos objetivos gerais e específicos do Fundoleite/RS. Fazem parte do IGL 47 pessoas jurídicas representantes dos produtores, indústria e órgãos da Administração Direta e Indireta.
- Este é um passo importante para estruturar a cadeia leiteira no Estado - afirmou Lino De David, presidente da Emater-Ascar/RS que compõe o conselho técnico do IGL, ao lado da Embrapa, Fepagro e Famurs.
A diretoria é formada pelo presidente Gilberto Piccinini, da Cooperativa Cosuel; 1º vice-presidente Elton Weber, da Fetag; 2º vice-presidente Wilson Zanatta, do Sindilat; 1º secretário Marcelo Roesler, da Associação das Pequenas Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Apil); e o 2º secretário Luiz Fernando Mainardi, titular da Seapa. Carlos Sperotto, da Farsul, Ricardo Russowsky, da Federasul, e Ernesto Krug, da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios, são os suplentes.
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