Foto: Lucas Amorelli (Diário)
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou nesta quinta-feira seu boletim mensal e previu uma quebra de 7 milhões de toneladas de soja na Argentina, devido à seca. Isso representa uma redução de 13%, pois a estimativa de fevereiro era de 54 milhões de toneladas a serem colhidas, e caiu agora para 47 milhões de toneladas.
Polícia desvenda autor de assassinato na região por causa de um vídeo no Whatsapp
Para o gerente comercial da Cotrijuc, Luis Cesar Moro, o relatório é neutro, o que significa que ainda não provoca um reflexo imediato nas cotações da soja, que haviam aumentado nas semanas anteriores quando surgiram as primeiras informações sobre quebra da produção na Argentina. Neste quinta, a saca de soja estava cotada a R$ 69,50 na Cotrijuc, enquanto no início deste ano, a média na região estava em R$ 61,80.
- Tudo vai depender das chuvas na Argentina nos próximos dias. Se continuar a seca e aumentar a quebra, os preços podem subir - diz Moro.
Aqui na região, os problemas de falta de chuva ainda são isolados, mas cresce a preocupação dos produtores, porque se não chover nos próximos dias, poderão ocorrer perdas. A previsão é de chover 35 mm na semana que vem, segundo a Somar, o que pode garantir umidade para as lavouras manterem uma boa produtividade. Porém, pode ser pouco para áreas onde não chove há mais tempo, principalmente se forem chuvas esparsas, que não atingirem toda a região.
Polícia indicia ex-namorado por morte de filha de ex-vereador
Mesmo assim, quanto ao Brasil, o USDA previu um aumento desta safra de soja de 112 milhões para 113,7 milhões de toneladas, porque a produção tem sido boa em outros Estados brasileiros.
Quando a colheita estiver no auge aqui no Estado, daqui a um mês, a cotação da soja será influenciada pela situação na Argentina e, principalmente, pelas primeiras previsões do clima e do plantio da próxima safra nos EUA.
