Foto: Prefeitura de Cruz Alta (Divulgação)
Uma pesquisa fruto da parceria entre Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) concluiu que para cada dia de atraso no plantio do milho, o produtor rural perde um saco por hectare. Cada saco tem 60 kg.
Conforme o professor Alencar Junior Zanon, do Departamento de Fitotecnia da UFSM, o projeto que deu origem à pesquisa começou a ser construído na safra 2016/2017 do grão, quando houve o diagnóstico de que o Rio Grande do Sul teria a menor área de plantio na sua história recente: 731 mil hectares.
Semeadura da soja atinge 97% da área estimada no Rio Grande do Sul
O dado preocupou a Emater, pois isso implicaria na importação, de outros Estados, como Mato Grosso e Paraná, para, por exemplo, alimentar porcos, galinhas e vacas de leite, aumentando o custo de toda uma cadeira produtiva, o que, no fim, impactaria no bolso do gaúcho.
Para evitar que situação semelhante se repetisse, a Emater buscou a equipe SimulArroz da UFSM, que já desenvolvia pesquisas de produtividade com enfoque no arroz e na soja. Assim, havia uma metodologia já consolidada que poderia ser aplicada ao manejo da lavoura de milho.
Então, houve os pesquisadores acompanharam 103 lavouras desde a safra passada em todo o Rio Grande do Sul. O que os pesquisadores verificaram é respondido pelo professor Zanon. Ouça: