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Embrapa passa a usar simulador da UFSM para prever risco da produtividade do arroz no RS

João Pedro Lamas

Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) passou a usar um simulador desenvolvido pelo Centro de Ciência Rurais (CCR) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) para fazer o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) da cultura do arroz irrigado no Rio Grande do Sul.

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Conforme o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), é a primeira vez na história do Zarc no Brasil que o risco foi avaliado tendo por base a produtividade simulada por um modelo de processos. Isso significa, diz o órgão, que o sistema tem um "alto grau de confiabilidade".

O simulador é o SimulArroz, software que faz o cálculo de produtividade do grão levando em conta, por exemplo, o período de semeadura, crescimento do cereal e condições climáticas as quais está sujeito. O programa de computador tem a capacidade de prever como o arroz se comporta e qual o possível resultado no período da colheita, simulando diferentes situações. Por meio desses dados, dá para fazer correções no cultivo caso seja necessário.

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Entre as instituições que aderiram ao sistema estão a Universidade Federal do Pampa (Unipampa), na Fronteira Oeste, e a Universidade Federal de Pelotas (Ufpel), na Zona Sul, as duas com enfoque em pesquisa e extensão em arroz. Além delas, há contribuição do Instituto Federal Farroupilha, Instituto Federal do Rio Grande do Sul, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Universidade Federal do Tocantins (UFT) e Universidade de Nebraska-Lincoln (UNL), nos Estados Unidos.

Cada boletim do SimulArroz é publicado de 15 em 15 dias no site do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) e da UFSM, com quem há pareceria, além dos portais das outras instituições de ensino. Neles, há detalhes sobre as previsões das safras e indicações de práticas de manejo da cultura.

A parceria foi firmada para durar cinco anos. Conforme o Irga, os dados serão ferramentas importantes para o produtor rural que saberá, por exemplo, a hora mais adequada para realizar a última adubação.

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Para a equipe SimulArroz, "o fato inédito na história nacional é uma maneira singela de devolvermos ao povo brasileiro parte do que os cidadãos pagam para manter nossos salários e pesquisas. Para a UFSM, é um orgulho contribuir com a Embrapa neste feito".

O sistema pode ser acessado clicando aqui.

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