Foto: Ricardo Duarte (Internacional)
O funcionário do Internacional que representa o mascote Saci foi acusado por uma segunda mulher de importunação sexual. O fato também teria ocorrido durante o clássico Gre-Nal, no Beira-Rio, no dia 25 de fevereiro, em jogo válido pela 10ª e penúltima rodada da fase classificatória do Gauchão.
Essa segunda denúncia teria sido de uma mulher, que estaria na arquibancada, no setor destinado aos torcedores colorados. Ela não teve a identidade revelada.
Em razão da nova denúncia, o ator que interpreta o Saci prestou um novo depoimento na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher de Porto Alegre (Deam), que investiga o caso, nesta quarta-feira (6). Ele já havia se apresentado para esclarecimentos em 26 de fevereiro.
Anteriormente, a repórter Gisele Kümpel, do Canal Monumental, registrou um boletim de ocorrência contra o mascote do Inter por importunação sexual durante o Gre-Nal. Segundo ela, o personagem teria levantado a máscara e abraçado e beijado seu rosto sem consentimento.
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O caso aconteceu logo após o gol do jogador Alan Patrick, que garantiu a vitória contra o Grêmio por 3 a 2. A jornalista também relatou que o “Saci” teria a incomodado ao longo de todo o jogo, fazendo com que ela se afastasse.
No domingo (3), a Justiça do Rio Grande do Sul concedeu uma medida protetiva à repórter Gisele Kümpel. A medida implica que a pessoa que se veste de mascote seja impedido de se aproximar da jornalista, da casa dela e de onde ela trabalha em um limite de 300 metros; de manter contato, seja telefônico ou por meios eletrônicos com Gisele; e de expor a repórter, seja por meio de mensagens, fotos ou vídeos nas redes sociais ou a terceiros.
O funcionário em questão, que não teve a identidade revelada, foi temporariamente afastado das atividades relacionadas ao Inter enquanto as investigações estão em andamento.
O Inter emitiu um comunicado afirmando que tanto o funcionário responsável pelo mascote quanto o próprio clube estão cooperando integralmente com as autoridades. O afastamento do funcionário permanecerá em vigor até a conclusão das investigações policiais.
*Com informações da GZH.