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Na última quarta-feira, o presidente da CBF, Rogério Caboclo, em entrevista ao Uol Esporte, praticamente descartou a possibilidade dos estádios brasileiros receberem público nesta temporada. A notícia atinge o futebol do interior, incluindo Inter-SM e Riograndense, pois a bilheteria ainda é o principal ponto de arrecadação dos clubes menores.
O presidente do Inter-SM, Jauri Daros, aponta a perspectiva de complicações financeiras para os times, mas espera uma liberação parcial para torcida, mais adiante.
- É uma situação muito difícil para os clubes que precisam de público para arrecadar. Será muito complicada a disputada da Divisão de Acesso. Os gastos aumentaram e as empresas não estão conseguindo patrocinar. A CBF teria que rever a situação e, de repente, liberar pelo menos 30% da capacidade - disse Daros.
A ausência de público nos estádios prejudica os planos do Riograndense, que planeja a retomada do futebol.
- Sem nada de público seria impossível participar de competições. Com certeza, a declaração do presidente da CBF caiu como uma frustração e poderá nos deixar mais longe de voltar a jogar - afirma a presidente do Periquito, Maria de Lourdes Pinto Trindade.