Em pouco tempo, vamos escolher quem vai administrar nossa cidade nos próximos anos. Pouco tempo mesmo: 40 e poucos dias... e semaninhas a mais, no provável segundo turno. Logo, saberemos quem vai ocupar a A cadeira mais cobiçada, como trouxe a manchete do MIX, aqui no Diário do domingo passado. Na reportagem do Marcelo Martins e da Pâmela Matge, seis oportunidades para conhecer melhor os que se propõem a enfrentar o desafio, que não é pequeno. Em breve, também, estarão nominados os 21 arrecadadores de votos que pontearem a corrida e deixarem outros 299 interessados para trás. Tal qual um vestibular concorrido, são 15,2 candidatos para cada vaga na Câmara de Vereadores, conforme levantamento feito por Maiquel Rosauro e publicado no www.claudemirpereira.com.br
Dada a largada oficial, dia 27, os muitos rostos que já se faziam ver aqui e ali passaram a explicitar seus números e a propagandear suas propostas de forma menos disfarçada. Não dava para esperar, o tempo é pouco. Pouco e fugidio, ainda mais neste ano tão desconfigurado e confuso de pandemia. Mas uma campanha eleitoral, seja de curta ou longa duração, é tempo suficiente para quem tem noção da responsabilidade que a conquista democrática nos confere. Que encantador é ter direito de escolha! Cabe a nós - a mim, a ti, a cada um dos eleitores - a preocupação de ler e ouvir, ver e entender, escolher e acertar. Cabe a nós, perceber o que é só discurso vazio e o que são, de fato, proposições pertinentes e realizáveis. E nos cabe, em mesma medida, o compromisso por acompanhar de perto quem nós elegermos.
Eu quero eleger a Educação, essa incontestável impulsionadora de tudo o que há de melhor. É ela abre as portas que a ignorância se beneficia em manter fechadas. É quem cria espaços, descortina caminhos e alicerça percursos. Educação ilumina e emancipa. Eu sou correligionária da Ciência, com seus avanços e descobertas, suas soluções, curas e "milagres" exaustivamente testados e metodologicamente comprovados. Assino embaixo das buscas incansáveis pelas respostas possíveis e confiáveis.
Eu voto na Saúde como direito de todos, dever do Estado e compromisso de cada um. E leia-se Saúde como um patamar mais elevado do que tão somente combater doenças e aliviar dores. Entenda-se saúde como um bem coletivo, como um índice de desenvolvimento, como um atrativo turístico. Eu visto a camiseta do Respeito amplo e irrestrito. Respeito às pessoas, suas ideias e suas vozes, suas cores e seus jeitos, suas ricas diversidades. Respeitos aos animais, seus direitos e bem-estar. Respeito à natureza, ao planeta.
Eu faço campanha pela Sustentabilidade, pelo consumo consciente, pelo manejo adequado do lixo e pela conscientização pelo uso racional da água. Desejo que chegue a corações e mentes o ensinamento do Papa Francisco em sua Carta encíclica Laudato Si: "O urgente desafio de proteger a nossa casa comum inclui a preocupação de unir toda a família humana na busca de um desenvolvimento sustentável e integral".
Eu carrego a bandeira da Solidariedade. Replico a compreensão de que somos seres sociais e interconectados por laços diversos, que encorpam e tornam-se indissolúveis quando reforçados por apoio mútuo. Eu apresento meu título de eleitora para a seriedade, para a competência de analisar cenários, diagnosticar necessidades e batalhar por resultados positivos. Eu digo sim para a coerência e para a serenidade. Eu aperto a tecla confirma para a convicção de que o bem comum jamais deve ser esquecido ou sobreposto.