Memorabilia

Turma do Café e Rita Lee: editora de Santa Maria lança duas obras na 50ª Feira do Livro

Fotos: Divulgação

Criada em abril de 2021, a editora santa-mariense Memorabilia já produziu 19 livros e 13 deles foram lançados nas duas últimas edições da Feira do Livro de Santa Maria. E a 50ª edição do evento literário não vai deixar de ser palco para as novas histórias do selo. Dois livros serão lançados pela Memorabilia no dia 5 de maio, às 17h, na Praça Saldanha Marinho.

Um dos mais assíduos grupo de escritores locais vai marcar presença na edição cinquentenária. A relação temática para o 21º livro da Turma do Café deve-se ao fato da Feira do Livro completar meio século em uma série iniciada justamente em 1973. Com isso, o grupo se une no dia 5 para o lançamento de "1973 – Um ano que conta", livro de contos assinado por Antônio Cândido Ribeiro, Carlos Rangel, Francisco Ritter, Orlando Fonseca, Raul Maxwell, Ronaldo Lippold, Tânia Lopes e Vitor Biasoli.

Para o escritor Orlando Fonseca, que assina o conto Escada para o Paraíso, foi um ato de coragem, rebeldia e resistência a feira ter sido realizada em 1973, em plena censura de um país sob ditadura militar.

– Todos os oito autores, integrantes deste livro, tiveram alguma experiência de vida naquele ano. Da qual puderam tirar matéria prima para as suas narrativas, confessadas ou inventadas. Porque, tanto no sentido da homenagem à feira, quanto na nossa experiência de escritores, 1973 é um ano que conta muito – explica Orlando Fonseca, que também destaca o trabalho editorial e a qualidade gráfica do livro.


A EFERVESCENTE DÉCADA DE 70

No ano em que uma das formações mais clássicas do rock brasileiro celebra 50 anos, em "Rita Lee & Tutti Frutti – Santa Maria, Maio de 1978", o professor e escritor Gérson Werlang recupera as lembranças da segunda passagem da Rainha do Rock Brasileiro pela Cidade Cultura em outro lançamento da Memorabilia. A publicação ainda faz um resgate fotográfico da época e apresenta um álbum de fotos com imagens inéditas.

– O mais prazeroso da escrita desse livro foi constatar a existência de uma cena cultural muito rica em Santa Maria na década de 1970. Então, além do relato do show, eu trago uma espécie de crônica dos costumes e da cena cultural da época. Ter sido santa-mariense e vivenciado essa ebulição cultural é uma experiência muito rica, e poder proporcionar essa possibilidade a quem lê é algo muito prazeroso – conta Gérson Werlang.

O escritor fala que foi necessária uma grande pesquisa e muitas visitas ao Arquivo Histórico Municipal de Santa Maria para a produção da obra:

– É muito mais difícil fazer uma reconstituição desse tipo em Santa Maria do que em cidades como São Paulo ou Rio de Janeiro. Nelas, geralmente há muito mais testemunhas de um show ou de uma época. Isso torna livros escritos sobre a Santa Maria da década de 1970 muito fascinantes.

Ambos os livros já estão em pré-venda pelo site da editora. Para quem comprar on-line, as obras serão entregues durante a tarde de autógrafos na feira, amanhã.

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