Projeto da UFSM mapeia curandeiras, benzedeiras e rezadeiras em Santa Maria

Projeto da UFSM mapeia curandeiras, benzedeiras e rezadeiras em Santa Maria

Foto: Charles Guerra (Arquivo Diário)

Quem não conhece uma curandeira, benzedeira ou rezadeira? Pessoas que dominam os saberes ancestrais e/ou populares, a partir das rezas populares com um arcabouço histórico e antropológico religioso. Essa é uma breve definição do que seriam essas figuras para o projeto de pesquisa Casa de Reza, que busca mapear essas mulheres atuantes em Santa Maria. 


A iniciativa faz parte do programa “Cultura Popular Brasileira” da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).  A iniciativa pretende identificar, no primeiro momento, as atuantes em Santa Maria, mas isso deve ser ampliado posteriormente. 


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O coordenador da pesquisa, professor Jesse da Cruz, convida a comunidade a contribuir com nome, endereço, telefone, o que for possível de identificar esses pontos de atendimento das curandeiras, benzedeiras e rezadeiras. O objetivo, conforme ele, é enriquecer o patrimônio imaterial relacionado a essas atuantes que, por vezes, têm seus nomes circulando em outros municípios, até em uma grande região. 


Exemplo disso é o benzedor Floravante Ferreira, conhecido como "Seu Caju". A casa dele, no Bairro Tomazetti, era frequentada por dezenas de pessoas que buscavam seus trabalhos como curandeiro. Ele faleceu em janeiro de 2020. 

A prática social apresenta ensinamentos e domínios específicos, podendo utilizar de elementos da natureza ou do rito para benzeduras com plantas, terços, e orações de diversas etnicidades e religiosidades.

 

Definições 

  • Curandeiras – Tem o domínio da erva
  • Benzedeiras  – Utilizam de plantas e outros elementos para proferirem a benzam
  • Rezadeiras – A partir do sincretismo proferem a fé enquanto um espaço de saúde e sabedoria


Contato para envio das informações 

  • Email – jesse.cruz@ufsm.br 
  • Instagram – @culturapopular.ufsm
  • Telefone – 55 99199-5953 - Lauane (Bolsista)


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O que for possível de identificar esses pontos de atendimento*


Cronograma do projeto

  • Fase 1 –  (mapear) – Criar um mapa virtual com os espaços onde estas pessoas moram, com informações básicas, afim de mapearmos e reconhecermos estes saberes. O material será disponível em PDF
  • Fase 1 (dados) – Criar uma plataforma digital para este acesso, que posteriormente será incluso outras demandas como questões étnicas, algumas rezas - quando compartilhados pelas rezadeiras
  • Fase 2 – Inclui fotografar os espaços


Patrimônio imaterial 

Conforme o grupo, os bens culturais de natureza imaterial dizem respeito àquelas práticas e domínios da vida social que se manifestam em saberes, ofícios e modos de fazer; celebrações; formas de expressão cênicas, plásticas, musicais ou lúdicas; e nos lugares (como mercados, feiras e santuários que abrigam práticas culturais coletivas). Bens não palpáveis mas sim vivenciado e sentindo, carrega de valores, signos e símbolos. 


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Bibiana Pinheiro

bibiana.pinheiro@diariosm.com.br

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