Cineasta santa-mariense Luiz Alberto Cassol concorre pela 10ª vez no Festival de Cinema de Gramado


Com o documentário Glênio – que será exibido no dia 12 de agosto no Palácio dos Festivais –, o cineasta santa-mariense Luiz Alberto Cassol concorre pela 10ª vez no Festival de Cinema de Gramado. O tradicional evento da serra gaúcha está na 51ª edição e ocorre de 11 a 19 de agosto. É uma das principais premiações na área, selecionando produções do Brasil e da América Latina.


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A trajetória do diretor no festival está em curtas e longas-metragens. Na Mostra Competitiva de Curtas-Metragens Gaúchos, o cineasta participou com Fome de Quê (2008), Tabaré Inácio (2016), Grito (2018) e, agora, com Glênio. Em 2014, o longa documental Janeiro 27, codireção de Cassol com Paulo Nascimento, foi o filme convidado para ser exibido.

Já no ano seguinte, o cineasta teve o longa Edmundo selecionado para a Mostra Não Competitiva de Longas Gaúchos. Depois, na mesma mostra, vieram os filmes Todos (2017) e Grandes Médicos (2018), codirigidos com Marilaine Castro da Costa. Em 2021, foi a vez do documentário Deborah – O Ato da Casa, ser selecionado para a Mostra Competitiva de Longas Gaúchos.

Em 1999, participei do Festival de Cinema Gramado pela primeira vez dentro da Mostra Super-8, com o filme O Número que Você Discou. Aquele ano foi marcante porque o meu primeiro curta, Águas Dançantes, havia sido selecionado para o Gramado CineVídeo, um evento paralelo ao Festival de Cinema, que era voltado para produções em vídeo, depois esse evento paralelo acabou – relembra Cassol.

Além disso, em 2018, Cassol dirigiu, durante o Festival, parte da série Crítica, veiculada no Canal Prime Box Brazil. Na produção, 21 profissionais da crítica cinematográfica brasileira dialogam com o cineasta fazendo uma reflexão sobre a produção de filmes e séries.

Questionado sobre essa construção de 10 participações em um certame tão emblemático para a produção cinematográfica, Cassol revela que se surpreendeu. Até agora, ainda não tinha feito a soma, e o resultado dela lhe trouxe um impacto emotivo:

– Quem diria, não é? O meu sonho, lá de trás, de quando larguei tudo para contar histórias, se consolidou. Meu sonho deu certo – constata.

Cassol também comemora a seleção deste ano e fala sobre o documentário:

– É uma alegria ter, mais uma vez, um filme selecionado. Dessa vez, contando um pouco da caminhada e das pesquisas fundamentais do Glênio Póvoas que tem se dedicado a registrar, arquivar e encontrar imagens e filmes raros. Entre eles, um filmado em 1909, em Santa Maria, minha cidade natal. O Glênio merece muito esse reconhecimento – afirma o diretor e roteirista da obra.

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