Foto Vinicius Becker, Diário
Depois da limpeza da vegetação, nesta quinta máquina faz o aterro para acesso aos equipamentos para as fundações da nova ponte.
Depois de fazer medições e preparativos para a construção da nova ponte sobre o Arroio Grande, na RSC-287, a Rota de Santa Maria está com máquinas no local para os trabalhos de reconstrução. Nesta semana, a concessionária fez a limpeza de vegetação e começou a fazer o aterro que garantirá o acesso dos equipamentos para o início das fundações da nova ponte.
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Segundo a Rota, a primeira ponte será no sentido Porto Alegre – Santa Maria e será construída ao lado direito das pontes metálicas do Exército. A estrutura passará de 44 para 69 m de extensão, será dois metros mais alta, contará com acesso com base em pedras em vez de terra, e terá duplicação de 400 m de pista em cada lado, totalizando 800 m. Além de maior, a ponte também terá acesso mais resistente por ter base em pedras em vez de terra, para suportar melhor eventos climáticos. No início de setembro, a Rota divulgou que o cronograma prevê que essa primeira ponte seja entregue em seis meses. Ou seja, o tráfego deve ser normalizado na RSC-287 no final de fevereiro de 2026, pois a nova ponte terá trânsito de mão dupla, como era a antiga.
Nesta quinta (25), o Diário questionou se o cronograma está mantido, mas até a publicação da reportagem, a Rota estava confirmando com a direção se houve ou não alguma alteração. A empresa se compromete a fazer a obra com agilidade, a exemplo da duplicação de 4 km e de viadutos em Santa Cruz do Sul, que foram feitos em apenas 10 meses.
Após a liberação do tráfego, as pontes metálicas do Exército serão retiradas, assim como os escombros da estrutura antiga. Todo o tráfego será transferido para a ponte nova, provavelmente, até o fim de fevereiro de 2026, dispensando o uso das pontes móveis. Na sequência, será erguida a segunda ponte, com as mesmas características da primeira.
Ainda conforme os prazos anunciados no início de setembro, como essa segunda ponte deve iniciar em março e ter prazo de mais sete meses, ela deve ficar pronta no fim de setembro de 2026. A duplicação completa do trecho de 800 metros, com as duas pontes e quatro pistas (duas em cada sentido), será finalizada em até 13 meses. O investimento estimado é de R$ 60 milhões.
