Deni Zolin

Base Aérea não dá previsão de data para estudo que pode liberar voos a São Paulo

Base Aérea não dá previsão de data para estudo que pode liberar voos a São Paulo

Foto: BD

A tentativa de Santa Maria voltar a ter voos diretos para São Paulo depende, atualmente, de uma autorização da Aeronáutica para o uso da pista da Base Aérea para os pousos com aviões a jato. É que, em maio de 2023, quando os voos com aviões turbo-hélices foram suspensos, a Gol Linhas Aéreas havia se comprometido a retomar as viagens se houvesse liberação da pista para suas aeronaves maiores. A prefeitura de Santa Maria encomendou o estudo da capacidade da pista, chamado PCN, e entregou à Aeronáutica no início deste ano. Em entrevista à Rádio CDN, o comandante da Base Aérea, coronel aviador Daniel Lames, não deu uma previsão de quando a resposta vai sair.

 
– Hoje nós temos esse estudo que foi entregue no 5° Comar, e nós estamos revisando e, obviamente, subirá na cadeia de comando. Temos que levar em consideração essa parte de segurança de voos, por isso que é bom a engenharia, porque a engenharia é técnica. Então, se realmente é possível ou não essa operação em virtude das características da pista. Aquele estudo está sendo revisado e subirá na cadeia de comando pra que a gente possa ter um parecer que, invariavelmente, temos que levar em conta a segurança de voo e os números da engenharia que vão dizer se é possível ou não essa operação. Não tenho como precisar o tempo, é uma precisão de vulto, uma vez que envolve não só um ativo caro de vulto que é uma pista, como também a segurança de voo. Um Boeing 737 tem que pousar com passageiros civis – afirmou o comandante.

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Atualmente, a pista da Base Aérea tem capacidade para receber jatos comerciais e outros aviões de grande porte, mas com um número limitado de pousos por ano, pois o impacto das aeronaves no solo vai provocando um desgaste do pavimento. Se o número de pousos por ano for extrapolado, a pista pode ser danificada.

– Se você não fizer um estudo técnico muito bem feito, pode acontecer de haver uma deterioração acelerada e aí ter que interromper as atividades aéreas. Por isso esse cuidado todo. Dentro do estudo técnico você vai ter toda uma relação de peso e frequência. Então é uma relação matemática de ver se, dependendo do peso e da frequência em que se utiliza, se vai ser possível ou não utilizar as diversas aeronaves que podem efetuar esse tipo de operação – disse o coronel aviador Lames.

Com a crise atual da Gol, resta saber se os planos de retomada dos voos diretos de Santa Maria a São Paulo seguirão. Questionada, a Gol não deixa claro.

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