Foto: Renan Mattos (Arquivo/Diário)
O que, como você leu em outra nota desta coluna, Rodrigo Decimo, do PSDB, está conseguindo, a união de siglas de centro e até de direita, a destra-destra da cidade está tentando também.
Mas, que se diga, não está fácil. Quem tem partido forte, e o PL é o mais graúdo, entre os do grupo, faz pesquisa (quantitativa e qualitativa) para ver que tipo de candidato e quem “o santa-mariense quer”. Com seus mais de 900 filiados, a sigla é três vezes maior que a soma dos outros potenciais aliados, o Podemos e o Novo.
Estes, porém, têm candidaturas postas já há um bom tempo. Respectivamente Tony Oliveira e Giuseppe Riesgo. O PL, aliás, que não tem nome definido, sabe do seu tamanho e tentou cooptar Riesgo para acompanhar.
O escriba teve acesso a grupo de WhatsApp em que a presidente do PL, Roberta Leitão, e o novista trocaram algumas palavras que confirmam isso. Ele, aliás, é que toma a iniciativa. Acompanhe:
Fala Riesgo, pré-candidato a prefeito, para Roberta: “seria muito bom se o PL se juntasse conosco para termos uma candidatura forte de direita. É hora de nos unirmos contra o PT e não nos dividir”
A resposta da presidente do PL, de pronto: “seria. Aceita ser vice, se estivermos melhor na pesquisa?”
O colunista não sabe como prosseguiu o papo, mas tem certeza que ele poderá evoluir. Mas só quando o PL definir quem é seu nome para a prefeitura.
Quanto a Tony Oliveira, até onde se sabe, mantém-se irredutível na disposição de se candidatar pelo Podemos.
Vai daí que a destra-destra terá muito chão até se entender. Se conseguir.