Maior safra de soja da história da Região Central

Na semana passada, o meu amigo Guilherme Passamani, gerente regional da Emater/Ascar, relatou que a estimava é de que essa será uma safra histórica para nossa região. A previsão é de que sejam colhidos mais de 3 milhões de toneladas de soja na região em uma área com mais de 1 milhão de hectares.



Importância estratégica da região
Se confirmada essas previsões, somente a região central irá contribuir com cerca de 15% da soja gaúcha. Esses dados mostram que a nossa região, que já é extremamente importante na produção de arroz, também ganha destaque na cultura da soja.


Compra de insumos para safra 2024/25
Como a agronegócio não para, mesmo com muito arroz, soja e milho para ser colhido, as negociações para compra de sementes, fertilizantes e defensivos para a próxima safra já começou. Nos últimos anos, como a relação de troca de produtos, ou seja, compra dos insumos da lavoura por entrega de grãos estava favorável ao agricultor, nesse mesmo período, uma quantidade maior de negócios havia sido realizada.


Oscilações de preço 
A estimativa é de que apenas 8% dos negócios tenham sido realizados visando a próxima safra, enquanto, historicamente, nesta época, já se tinha quase 40% dos produtos comprados.

 
Outro fator que interfere nesse menor volume são justamente as variações no preço da soja nas últimas semanas.


Aumento da produção
De acordo com as novas previsões, o país irá colher 156,2 milhões de toneladas de soja, ou seja, em relação às primeiras análises, temos um aumento de quase 3%. Essa nova estimativa está baseada no incremento de produtividade, sendo o Rio Grande do Sul o principal destaque, colhendo 55% mais do que nas safras anteriores.



Perdas com ferrugem
Na última semana, foram recorrentes, nas redes sociais, imagens feitas com drones mostrando áreas de soja com diferentes manejos de fungicidas, ficando evidente a desfolha antecipada da cultura quando seu controle foi ineficiente. Infelizmente, a ferrugem-asiática vai tirar vários sacos de soja do bolso do agricultor gaúcho que não estava mais acostumado à agressividade dessa doença.


Alerta para os próximos anos
Fica o lembrete para os próximos anos, como aprendi com o grande mestre professor Ivan Dressler da Costa, quando temos o hospedeiro, o patógeno e o ambiente favorável, a doença tem tudo para se desenvolver e causar prejuízos. Dessa maneira, em anos que o ambiente é propício para produção de soja, ele também é ideal para desenvolvimento da ferrugem na soja.

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