data-filename="retriever" style="width: 100%;"> data-filename="retriever" style="width: 100%;">Fotos: Maria Lúcia Viana Cardoso (arquivo pessoal)
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"Santíssima Virgem, que na Cova da Iria vos dignastes aparecer a três humildes pastorinhos e lhes revelastes os tesouros de graças contidos na reza do Terço, incuti profundamente em nossa alma o devido apreço em que devemos ter por esta devoção, para Vós tão querida, a fim de que, meditando os mistérios da nossa Redenção, aproveitemos de seus preciosos frutos e alcancemos as graças... Que vos pedimos nesta devoção, se forem para maior glória de Deus, honra vossa e salvação de nossas almas. Amém".
Felicidade intensa
Sentir-se pleno, estar em êxtase significa ir além das experiências comuns do dia a dia. "A vida vai muito além dessa realidade cotidiana que captamos através dos nossos olhos físicos" (Srim Prem Baba).
Como diria Shakespeare; "Há mais coisas entre o céu e a terra do que pode imaginar nossa vã filosofia".
Os seres humanos sempre buscaram o êxtase, um sentimento de euforia, alegria, paz e amor.
Na sabedoria das tradições do mundo, a busca pelo êxtase é natural. Dizem que o estado de êxtase é seu estado de energia natural. Há muitos nomes para esse estado: redenção, salvação, transcendência e iluminação.
Muitas pessoas já experimentaram acidentalmente esse estado de graça. Dizem que é um momento de felicidade ímpar chamado de experiência de pico. Essas experiências podem ocorrer em momentos íntimos com a natureza, a dança, a música, em divertimentos (como viajar, beber e comer) ou no ato sexual. O momento da experiência de pico é único. Experiências maravilhosas capazes de nos causar choro e alegria.
O que define uma experiência de pico não é a sua intensidade, mas seu significado. Sentimos que uma realidade muito maior, mais livre e mais ampla nos foi revelada.
Flashes de uma felicidade intensa, um momento de êxtase em que as nuvens se dispersam e de repente você vê o sol.
As três crianças pastoras, a Virgem Maria
É bem possível que foi essa a sensação de plenitude que atingiu as três crianças pastoras - Lúcia de Jesus, Francisco Marto e Jacinta Marto -, em 1917, ao testemunharem uma série de supostas aparições da Virgem Maria.
O que aconteceu foi: por volta do meio-dia de 13 de maio de 1917, Lúcia dos Santos, de 10 anos, e dois de seus primos mais novos, os irmãos Francisco Marto (8) e Jacinta Marto (7), teriam visto um clarão, seguido de uma visão. E recebido à recomendação de rezar o rosário.
A mais velha orientou os dois a não comentar nada com ninguém, mas Jacinta não se segurou e falou tudo à mãe, Olímpia. Disse que os três tinham visto uma moça de casaco e manto brancos, meias na mesma cor, olhos negros, brincos de argolas e saias curtas, na altura dos joelhos. E, por fim, que ela havia prometido voltar mais cinco vezes, no dia 13 de cada mês, no mesmo local - um descampado usado para pastoreio pertencente à família de Lúcia.
"Na sexta e última aparição, a de outubro, seria acompanhada de um milagre. O que aconteceu foi um fenômeno extraordinário e uma profecia constrangedora".
De acordo com o site Aventuras da História: "Nem todas as pessoas viram, mas muitos relatos de quem viu eram parecidos. Diante de 70 mil pessoas, enquanto a Virgem conversava apenas com as crianças, o Sol se tornou pálido, possível de olhar sem ferir os olhos. Depois, saracoteou pelo céu e mudou de cor, até voltar à sua posição original. É possível que as pessoas tenham visto um evento natural perfeitamente explicável pela ciência: o parélio, um acontecimento atmosférico raro que ocorre quando a luz do Sol passa por nuvens formadas por cristais de gelo. Mas, na Portugal católica de 1917, ninguém pensou nisso. Parecia um milagre incontestável.
Mais difícil de explicar foi à profecia: "A guerra acaba ainda hoje; esperem cá pelos seus militares muito breve",
A Grande Guerra (1914-1918) não acabou naquele dia. Teria o seu desfecho apenas em 11 de novembro de 1918. De qualquer modo, a pequena cidade de Fátima, tornou-se o mais importante santuário católico de Portugal.
Por lá, senti também uma forte emoção, uma experiência de pico. Muita paz e sensação de conforto. Um sentimento de nostalgia e de devoção à Santíssima Virgem Maria. Vale ressaltar que a devoção é uma esfera do amor incondicional. É um aspecto mais refinado do amor, que não se pode explicar, só se pode vivenciar. Trata-se de um mistério a ser desvendado pelo coração. Não é possível convencer alguém sobre a devoção, pois é algo a ser experienciado. E eu senti isso em Fátima.
Fátima
Fátima atrai anualmente cerca de 4 milhões de peregrinos.
Vale destacar que boa parte desta grande popularidade veio da força do culto mariano, rejuvenescido no século 20, e também de sua adoração pelo papa João Paulo II.
O principal centro de peregrinação da cidade é a Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, consagrada em 1953. Por sua ampla praça principal chegam milhares de fiéis, muitos percorrendo o caminho final de joelhos ou prostrados. Muitos fazem vigílias noturnas, rezando o terço a luz de velas, em datas comemorativas e relembrando as datas das aparições. Os dias 13, e principalmente os de maio e outubro, costumam lotar a cidade de pessoas.
Caro leitor, até a minha próxima e última viagem no roteiro de lugares sagrados. E por fim, uma mensagem: que essa Páscoa represente a Ressurreição do sorriso, da alegria de viver, do amor. Ressurreição da amizade e da vontade de ser feliz. Ressurreição dos sonhos e das lembranças.
Fonte: https://viagemeturismo.abril.com.br/cidades/fatima-6/
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/historia-milagre-de-fatima.phtml
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