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Foto: Renan Mattos (Diário)
A cesta de compras de famílias com renda de até cinco salários mínimos registrou queda de preços de 0,05% em setembro, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a variação. Esta é a menor taxa para o mês desde 1998 (-0,31%). O INPC havia registrado inflação de 0,12% em agosto.
Com o resultado de setembro, o índice acumula 2,63% no ano e 2,92% em 12 meses.
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Em setembro, o INPC anotou queda de preços mais acentuada que o IPCA, que é o índice de preços oficial e que teve deflação de 0,04%. Apesar disso, em 12 meses, o INPC acumula inflação mais alta que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), 2,89%.
No mês passado, os alimentos tiveram queda de preços de 0,42%, enquanto os produtos não alimentícios registraram inflação de 0,11%.
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MAIS CAUTELA
Apesar da deflação nos preços da cesta de compras, o estudo "Comportamento de Compra do Consumidor de Vestuário", divulgado em 29 de setembro, no Rio de Janeiro, pelo Instituto de Estudos e Marketing Industrial (Iemi), constatou que o preço é o principal fator de escolha durante as compras. O estudo abordou o comportamento de 1.250 consumidores, de vestuário de todas as idades, regiões e poder de compra, entrevistados no último mês de agosto.
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O diretor do Iemi, Marcelo Prado, disse à Agência Brasil que os resultados surpreendem, e lembra que em 2017, quando o estudo anterior foi realizado, durante o auge da crise econômica, o principal fator de escolha dos consumidores era o bom atendimento. Ele lembra que, na época, a pesquisa apresentou que produtos de maior valor agregado, mais elaborados e mais chamativos eram os mais escolhidos.
- Agora, nós estamos vendo um retorno dos consumidores de menor renda ao mercado, que tinham desaparecido na crise, porque essa população mais vulnerável foi a mais afetada. Agora, os básicos ganharam força por conta da demanda reprimida - avalia Prado.
O formato de venda se transforma, com destaque para produtos mais básicos do que inovadores.