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Mercados ofertam 70% menos chocolates nesta Páscoa

Eduardo Tesch

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas 

Uma Páscoa atípica. É assim que proprietários de supermercados de Santa Maria estão encarando a data, tradicional pela alta demanda de chocolate pelos consumidores. O agravamento da pandemia, que impacta diretamente no encontro presencial das famílias, atrapalha, também, as vendas. Nem mesmo as já conhecidas parreiras de ovos de chocolate foram vistas neste ano na cidade. No lugar, gôndolas expõem, timidamente, as poucas unidades repassadas pelos maiores fabricantes do país.

Conforme Eduardo Stangherlin, presidente do Sindigêneros, sindicato que representa os donos dos supermercados de Santa Maria, a preferência do cliente já vinha se alterando ao longo dos últimos anos, com maior procura por barras de chocolate ou caixas de bombom, por exemplo.

- Tivemos uma entrega muito reduzida. Algumas empresas entregaram de 20% a 30% do nosso pedido. A gente sabe que foi muito baixo. Muitas lojas não colocaram parreiras porque não tinha nem quantidade para colocar. As variedades são muito poucas também - explica Stangherlin

O alto custo dos ovos é um fator que desagrada os consumidores. Além de as empresas agregarem valor pelo formato, o ovo, ele tem uma característica incomum - o preço mais alto do transporte, já que um caminhão consegue carregar menos ovos do que barras de chocolate.

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Na tarde de de quarta-feira, a aposentada Elizabeth Camillo, 67 anos, pesquisava os preços, mas falou que ia deixar para comprar depois. Já a dona de casa Elaine Rodrigues, 68, disse que prefere comprar outras coisas para presentear a família:

- Vale a pena comprar uma roupa, um brinquedo ou qualquer outra coisa de presente. Os ovos são uma "casquinha" e muito caros. Realmente, não vale comprar.

SHOPPING
Enquanto nos supermercados a procura é baixa, o Royal Plaza Shopping registra alta procura pelos chocolates. Na loja Cacau Show, no térreo, mais de 10 clientes formavam fila para entrarem da loja - muito em função da observância para a capacidade máxima de pessoas dentro da local. A gerente, Roselaine Subeldia, 38 anos, comemora o movimento.

- Mesmo fechados por causa da bandeira preta, já vínhamos registrando um crescimento do número de pedidos online. Agora que reabrimos, o movimento está muito bom. A pena são as filas, mas precisamos restringir o acesso - conta.

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A analista de marketing do Royal, Luiza Osório, credita a alta procura é gerada pela segurança proporcionada pelo espaço em meio à pandemia.

- Tudo é higienizado periodicamente dentro do shopping. Com isso, as pessoas se sentem seguras aqui - afirma.

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