Após saída de cubanos, duas cidades da região precisam de contratos emergenciais de médicos

Foto: Prefeitura de Tupanciretã (Divulgação)
UBS Evandro Vianna Bopp, no centro da cidade, está concentrando a maioria dos atendimentos

A saída dos profissionais cubanos do Programa Mais Médicos segue prejudicando os atendimentos nas cidades da Região Central. Nesta segunda-feira, a prefeitura de Tupanciretã abriu vagas para contratação emergencial de médicos para atuação nas Estratégias de Saúde da Família (ESFs). Na semana passada, Cruz Alta já havia divulgado a seleção para profissionais em regime de emergência.

Conforme o secretário de Saúde, Ezequiel Franceschette Cella, o salário gira em torno de R$ 14 mil para 40 horas semanais. Há, ao menos, uma vaga aberta para contrato de emergência, mas caso as duas vagas que estão abertas no edital do Programa Mais Médicos não sejam preenchidas, pode ter outras contratações. 

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- Na primeira chamada do Programa Mais Médicos, nenhum dos dois profissionais que se inscreveram para trabalhar na cidade se apresentou. Na segunda chamada, apenas uma das vagas foi preenchida no sistema, mas não tivemos contato ainda. Além disso, uma das médicas que trabalhava no município abandonou o posto para se inscrever em outra cidade, que oferecia mais benefícios. O Programa Mais Médicos, que antes ajudava muito as pequenas cidades, hoje, no nosso município, não está cumprindo o seu papel - relata o secretário de Tupanciretã. 

ATENDIMENTOS
A cidade de 22 mil habitantes atualmente conta com 5 unidades de saúde, sendo que, de acordo com Ezequiel, uma delas está sem atendimento desde a saída dos profissionais cubanos. As outras quatro estão com atendimento reduzido, já que os médicos que permanecem na cidade estão se revezando para atender os postos. 

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Os médicos interessados na vaga devem entrar em contato com a secretaria de Saúde de Tupanciretã pelo telefone (55) 3272-7511.

PROGRAMA MAIS MÉDICOS
Profissionais com registro no Brasil inscritos na segunda chamada do Programa Mais Médicos devem se apresentar nas cidades inscritas até a próxima quinta-feira. Médicos que decidirem não comparecer mais às atividades devem informar ao município onde trabalharia, que fica encarregado de comunicar a desistência ao governo federal.  

Segundo o Ministério da Saúde, candidatos que desistirem dos postos terão as vagas colocadas de volta ao edital do Mais Médicos. O sistema será atualizado com as vagas disponíveis para os profissionais formados no exterior. Na Região Central, 29 vagas da segunda chama ainda não foram preenchidas. 

*Colaborou Janaína Wille