Foto: Eva Müller (Arquivo Pessoal)
A tarde de sábado foi marcada por um protesto que pediu por justiça na investigação do caso da morte do cão Juliano. Na semana passada, o cachorro, que era cuidado pela comunidade, foi espancado até a morte, no Parque Zamperetti, em Santiago. Desde então, um grupo de proteção de animais passou a organizar a manifestação.
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Conforme a organização, foram cerca de 250 pessoas que participaram, levando cartazes e camisetas onde pediam por justiça. Muitos dos participantes levaram seus animais de estimação para a caminhada, que saiu da Praça Moisés Vianna até o Parque Zamperetti.
- A associação vai remeter cópia da ata para o MP e acompanhar o processo, pois como associação legalizada tem legitimidade para acompanhar - comentou Eva.
Uma estátua do cachorro (foto ao lado) foi doada pelo Viveiro Lunardi, e deve ser inaugurada em um ato programado para o dia 23 de janeiro, quando a morte do cãozinho completa um mês.
O CASO
De acordo com a Brigada Militar (BM), um homem, já identificado, estaria preparando um churrasco com sua família no Parque Zamperetti, no bairro de mesmo nome, por volta do meio-dia do dia 23 de dezembro, quando o animal se aproximou.
Testemunhas disseram que esse homem, incomodado com a presença de Juliano, imobilizou o animal com o pé pelo pescoço e lhe agrediu com uma arma - não se sabe ao certo que arma era essa. Juliano ainda teria tentado caminhar após ser espancado, mas morreu logo em seguida.
O registro da ocorrência foi feito como "crime ambiental" e ainda deve ser remetido à Polícia Civil. Isso não teria sido feito ainda por conta do período de final de ano, que teria expediente reduzido.