caso ana carolina

Jovem de Santana da Boa Vista é indiciado por feminicídio, estupro e ocultação de cadáver

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A Polícia Civil concluiu, nesta segunda-feira, o inquérito que investigava a morte e o estupro de Ana Carolina Vinhones de Meneses Moais, 12 anos. O crime, que chocou a cidade de Santana da Boa Vista, de 8 mil habitantes, aconteceu no dia 10 de junho.

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De acordo com a delegada Débora Dias, o investigado, de 29 anos, que era vizinho da vítima, foi indiciado por feminicídio, com as qualificadoras por asfixia e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, por estupro de vulnerável e ainda por ocultação de cadáver.

No último dia 18, ele foi ouvido na Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente (DPCA) em Santa Maria, e assumiu o assassinato, mas negou a violência sexual. Quando questionado sobre a motivação do crime, apenas disse que teria "ouvido vozes". Ele ainda afirmou que mentiu para a menina que a mãe dele - a costureira que ela teria ido procurar - estava em casa e a mandou entrar. Já dentro do imóvel, ele pediu que ela subisse uma escada, quando ele foi atrás da vítima e a atacou de surpresa. 

O inquérito foi remetido para o Poder Judiciário nesta segunda-feira. O indiciado segue preso na Penitenciária Estadual de Santa Maria (Pesm).

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O celular do jovem, que havia sido apreendido, passou por análise. Nele, a polícia encontrou indícios de crimes sexuais contra criança e adolescente e abriu outro inquérito para apurar os fatos. A delegada não detalhou o caso para não prejudicar as investigações. 

O CASO 
Na manhã do dai 10 de junho, Ana Carolina foi até a casa de uma costureira, que mora em uma casa próxima, para levar uma encomenda, mas não encontrou a mulher. Na residência, estava apenas o indiciado. A mãe da menina desconfiou da demora da filha para voltar e decidiu ir procurá-la. Quando chegou em frente ao local, encontrou um par de tênis da menina na porta e, desconfiada, acionou a Brigada Militar.

Inicialmente, o indiciado disse para a mãe da vítima que a menina não estava na casa. Depois, ele permitiu a entrada dos policiais que encontraram o corpo da vítima dentro de um roupeiro em um dos quartos. Ela estava com um cachecol enrolado no pescoço e despida até os joelhos. Os laudos periciais confirmaram o estupro e a asfixia

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