Mineração

Empresa de extração de fosfato promete gerar 900 empregos em Lavras do Sul

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Foto: Divulgação
Maquete do Projeto Fosfato Estradas da Águia Fertilizantes mostra como será o complexo que projeta gerar 900 empregos nas obras e 350 quando entrar em operação

A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) emitiu quarta-feira a Licença Prévia (LP) para o Projeto Fosfato Três Estradas da Águia Fertilizantes, em Lavras do Sul, com investimentos superiores a R$ 400 milhões, a empresa estima que, na fase de implantação das obras, mais de 900 pessoas sejam beneficiadas diretamente com empregos. E quando estiver operando, deverá gerar 350 empregos diretos.

PROJETO MILIONÁRIO
Saiba mais sobre o Projeto Fosfato Três Estradas:

O empreendimento

  •  Extração, beneficiamento e comercialização do minério de fosfato para produção de matéria-prima para a indústria de fertilizantes e de corretivo agrícola

Onde fica

  •  Em Três Estradas, no 2º distrito de Lavras do Sul, próximo a Ibaré, em Lavras, e a Sebastião/Torquato Severo, em Dom Pedrito 

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Investimento

  •  R$ 400 milhões

Prazos

  • A operação da mina se estenderá por 63 anos, dividida em 3 fases, até o encerramento da produção de minério de fosfato

Empregos

  •  Mais de 900 postos de trabalho diretos durante a fase de implantação das obras
  •  350 postos de trabalho permanentes quando entrar em operação

O que ainda falta

  •  Faltam ainda as licenças de instalação (para as obras) e de operação, para o início das atividades. O prazo para implantação é de 1 ano, após o licenciamento ambiental

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- A euforia tomou conta dos moradores. Para Lavras, ter um empreendimento desse vulto traz esperança de geração de emprego e renda - comemora o prefeito Sávio Prestes (PDT).

A empresa pretende extrair, beneficiar e comercializar minério de fosfato para produtos e matéria-prima para agricultura e indústrias de fertilizantes.

- A obtenção da LP (licença prévia) reconhece um trabalho técnico muito cuidadoso na avaliação ambiental e socioeconômica, com total transparência em relação à comunidade de Lavras e municípios vizinhos - afirma o gerente de Geologia do Projeto Fosfato, José Fanton.

O Estudo de Impacto Ambiental apresentado em 2017 foi analisado por um grupo técnico multidisciplinar da Fepam e do Departamento de Recursos Hídricos da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura.

Os estudos ambientais foram demonstrados em audiência pública em março deste ano, com mais de mil participantes. Ainda faltam licenças de instalação (LI) e de operação (LO) para iniciar as atividades. O empreendimento prevê o total de 63 anos de operação.

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Na primeira fase, a matéria-prima vai ser transformada em produto final na própria cidade em uma planta que será construída pela empresa.

Apesar dos argumentos favoráveis, o empreendimento não é bem visto por algumas entidades. Em manifestos encaminhados ao Ministério Público Federal (MPF) no ano passado, o Comitê dos Povos e Comunidades Tradicionais do Pampa e a Fundação Luterana de Diaconia apontam, principalmente, impacto ambiental negativo e às comunidades. (Com informações do governo do Estado)

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