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Foto: Divulgação (#anapresente)
Nesta terça-feira, quando o assassinato de Ana Rita Crispim, 26 anos, completa uma semana, amigos e familiares realizam uma homenagem para a jovem e um protesto pedindo por justiça no caso. A manifestação ocorreu no viaduto de acesso ao município de Júlio de Castilhos, onde Ana foi morta a facadas. O ex-companheiro da vítima está preso como principal suspeito do crime. O caso é tratado como feminicídio (quando é motivado por violência doméstica ou discriminação de gênero).
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A manifestação iniciou por volta das 7h, mesmo horário em que ela foi morta. Uma caminhada com cartazes e faixas saiu da praça central da cidade e se deslocou até o viaduto. Lá, a prefeitura preparou um canteiro para que os familiares plantassem flores. A mãe e o padrasto da vítima foram os primeiros a plantar.
- As flores são para lembrar a pessoa cheia de vida que ela foi. Sempre estava sorrindo. Amava muito os filhos e nunca deixou nada faltar para eles - afirma Mariana.
Os cartazes, com pedidos de justiça e informações a respeito da violência contra a mulher no país, foram expostos no local. Uma faixa com os dizeres "Ana, Presente" também foi estendida. Além de amigos e familiares, também estiveram presentes o prefeito João Vestena (PSB) e demais autoridades municipais.
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- Queremos manter um movimento de apoio às mulheres vítimas de violência, falando também de prevenção a esses casos. Nos alegrou muito ver mulheres, homens, crianças, autoridades, todos reunidos para falar sobre a violência doméstica - destaca Mariana.
Ana é mãe de dois meninos, de 4 e 8 anos. Para sustentar a família, ela trabalhava em dois empregos: como babá e como atendente em uma lancheria da cidade.
O CASO
Ana Rita Crispim foi morta a facadas enquanto seguia para o trabalho na manhã do dia 15, em Júlio de Castilhos. O crime aconteceu por volta das 7h na Avenida Borges de Medeiros, próximo do viaduto na entrada da cidade
No dia seguinte ao crime, o ex-companheiro da vítima foi preso preventivamente. De acordo com a delegada Alessandra Padula, responsável pelas investigações, a arma utilizada no crime foi entregue à polícia pelo suspeito, que não se manifestou sobre o caso. Ele foi encaminhado para o Presídio Estadual de Júlio de Castilhos.
*Colaborou Janaína Wille