teatro

Espetáculos com alunos da UFSM serão apresentados em Júlio de Castilhos

da redação

Foto: Jorge Scherer (divulgação)
Uma das peças exibidas é A Roupa Nova do Rei

Os espetáculos do Programa de Extensão Porta Aberta, do curso de Artes Cênicas de Artes e Letras da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) serão apresentados em Júlio de Castilhos. As peças que serão exibidas são resultado de atividades de ensino e pesquisa feitos na instituição. As apresentações ocorrem entre os dias 3 e 14 de julho.

A mostra objetiva ampliar o espaço para circulação de trabalhos artísticos da produção discente e criar espaços férteis para investigar, promover, partilhar e refletir sobre a produção artística discente produzida nos cursos de Artes Cênicas bacharelado e licenciatura em Teatro da UFSM com os municípios próximos a Santa Maria.

PROGRAMAÇÃO 
Esperando Tetéia

  • 3 de julho, às 10h e 14h 
  • 4 de julho, às 9h e às 14h
  • No Centro Cultural Álvaro Pinto
  • Sinopse: Esperar. É o que a palhaça Ciska decide fazer quando chega de surpresa na casa de sua melhor amiga Madame Tetéia e um desencontro acontece.
  • Resumo da pesquisa: A investigação do tempo-ritmo das ações físicas no jogo clownesco

  • Elenco: Ariane Vizzoto e Nicoli Maziero
  • Assistente de Produção: Vanessa Bressan
  • Duração - 40 minutos

A história da tigresa

  • 8 de julho, às 9h
  • 12 de julho, às 9h 
  • No Centro Cultural Álvaro Pinto - Júlio de Castilhos - Centro 
  • Sinopse: Entre tiros e rugidos a História da Tigresa é um monólogo que apresenta o tragicômico no texto do Dario Fo. A atriz conta os infortúnios que um soldado sofre até acabar na caverna de uma enorme tigresa. "PROWN... PROWN..." Um animalãããão enorme! De dois olhos amarelos com duas linhas pretas como pupila, acompanhado da sua cria. O Soldado perseguido pelas armadilhas da morte, sendo nos conflitos da guerra, ou mesmo na presença desse animal fantástico, reinventa-se a cada obstáculo presente no caminho. Sempre alerta! Para manter-se vivo no habitat dos mamíferos carnívoros, o Soldado é obrigado a suportar as mais diversas situações, como abocanhar as tetas e mamar violentamente na Tigresa. "PCIUM, PCIUM, PCIUM." As relações humanas colocam animais, mulheres e homens em conflito. O absurdo da condição humana é evidenciado. A Tigresa ataca e ensina atacar! 
  • Resumo da pesquisa: A peça é um monólogo teatral criado em 2018, dentro do curso de Artes Cênicas da Universidade Federal de Santa Maria. O espetáculo conta com uma trilha sonora criada especificamente para este trabalho, através de instrumentos percussivos, em que o músico e performer Bruno Schultz, estabelece um jogo criativo e musical com a atriz. O monólogo é fruto dos impulsos criativos da atriz em trazer à cena o contexto de guerra e a degradação das relações humanas, de uma forma bem humorada e um toque de nonsense. Existe algo mais cruel do que rir sobre a própria tragédia? Nessa montagem, ela conta a história e também vive os personagens desse universo de guerra. À vista disso, você já ouviu histórias de guerra contadas por uma mulher? Ou mesmo, ouviu falar da presença de mulheres na guerra? A guerra traz consigo a alegoria da destruição das relações humanas e do seu habitat natural, que em meio ao caos, os humanos comunicam-se de diferentes formas, buscando uma reorganização política e de poder, aqui, surpreendentemente, revela-se uma relação incomum entre um homem e um animal. E se fosse você, do que seria capaz para sobreviver numa guerra? Ou pior, de uma Tigresa? 
  • Elenco: Renata Corrêa 
  • Músico Percussionista: Bruno Schultz 
  • Duração: 60 minutos 

A roupa nova do rei

  • 8 de julho, Às 14h 
  • No Centro Cultural Álvaro Pinto
  • Sinopse:Inspirado no conto de Hans Christian Andersen, o espetáculo conta a história de um Rei cuja única preocupação é com as roupas que veste. Uma dupla de malandros, sabendo da vaidade do Rei, decide tirar proveito da situação. Eles se apresentam no castelo como alfaiates, e dizem possuir um tecido mágico que só poderá ser visto por pessoas inteligentes. O Rei, pensando em pôr sua corte a prova, encomenda um traje completo do tal tecido. 
  • Resumo da pesquisa:Pesquisa sobre a concepção dos figurinos e construção dos personagens do espetáculo. 
  • Diretor: Bruno Rodrigues 
  • Elenco: Amanda Sheron Pedrotti dos Santos 
    Barbara Cembranel
    Bruna Rodrigues Lima
    Daniel Augusto Meinertz
    Marcos Lima Beber 
  • Contrarregra: Bruna Luft 
  • Sonoplasta: Heverson Gonçalves dos Santos 
  • Duração: 50 minutos 

Novas diretrizes em tempo de paz 

  • 12 de julho, às 19h30min
  • No Centro Cultural Álvaro Pinto 
  • Sinopse: Se passa durante a ditadura de Vargas, final da Segunda Guerra Mundial, em abril de 1945. Narra a história do polonês Clausewitz, refugiado da Guerra e de Segismundo, um ex torturador da polícia política de Vargas. Clausewitz tenta conseguir o carimbo de entrada no Brasil, depois de já ter obtido o visto, mas depende da boa vontade de Segismundo, que agora é um agente da alfândega brasileira e passa a interrogá-lo na sala da imigração. Durante o interrogatório muitas coisas sobre a vida dessas duas pessoas passam a ser reveladas, criando-se aí um embate ideológico sobre a condição humana e os horrores vividos por cada uma delas. 
  • Resumo da pesquisa: A presente proposta surgiu do projeto de pesquisa, requisito parcial para avaliação das disciplinas de Encenação V e VI e Laboratório de Orientação I e II, do curso de Bacharelado em Artes Cênicas - Habilitação Direção Teatral, da Universidade Federal de Santa Maria, sendo desenvolvido durante os dois semestres letivos do ano de 2017. Teve como principal objetivo a criação de uma encenação, através da exploração das características da estética expressionista, como mote de criação da dramaturgia de movimento. 
  • Diretor: Alexia Karla 
  • Elenco: Bárbara Elisa Marmor
    Hellen Höher Bohrer 
  • Iluminador: Rafael Jacinto 
  • Duração: 50 minutos

Furacão Mahogany

  • 14 de julho, às 16h 
  • No Parque João Vieira 
  • Sinopse: Para fugir de toda agitação do mundo, da fumaça e do vazio no ar, um grupo de forasteiros decide fundar uma cidade-arapuca onde tudo será permitido. Mas cuidado!!! Quem não tem grana estará perdido... 
  • Resumo da pesquisa: A peça teatral "FURACÃO MAHAGONNY" foi desenvolvida no ano de 2018, sendo parte do trabalho de conclusão de curso do acadêmico Thiago Brenner no curso de Licenciatura em Teatro da Universidade Federal de Santa Maria. O processo de elaboração da peça partiu de um treinamento de porte de máscaras no trabalho de atuação para construção de personagem. Para essa prática com máscaras foi feito um treinamento que partiu da máscara neutra à máscara expressiva. Estudando as atitudes corporais propostas por Ana Vazquez Castro e Jacques Lecoq se aprofundou a criação de personagens-tipo mascarados. Todo o processo de criação das personagens foi particular para cada atriz, no qual tiveram que compor tanto a dinâmica corporal, como fazer sua própria máscara e figurino. O texto "Ascensão e Queda da Cidade de Mahagonny", escrito por Bertolt Brecht e Kurt Weill em 1928, já havia sido selecionado previamente pelo diretor, contudo, conjuntamente com grupo de atrizes adaptou-se a obra, criando, assim, o roteiro oficial da peça FURACÃO MAHAGONNY. A dramaturgia de Brecht parece-nos estar relacionada, ainda, com o universo ao qual estamos inseridos no século XXI. Muita coisa mudou, mas a base de nossos pensamentos e organização sócio-política parecem as mesmas. Daí a necessidade de atualização e montagem do texto no ano de 2018. Relacionamos aspectos da Commedia Dell'arte tanto na composição das personagens quanto na estética e estilo da peça, seja no desenvolvimento de movimentos de cena, construção de máscaras, arquétipos das personagens, entre outros. Além do estudo e prática com máscaras, exploramos técnicas circenses como pernas de pau e acrobacias para o desenvolvimento das cenas e coreografias da peça. O espetáculo conta, também, com a participação de dois musicistas que executam a trilha sonora ao vivo. As músicas foram compostas com partes do textos adaptadas para ritmos da nossa realidade como o funk e o samba. 
  • Diretor: Thiago Brenner 
  • Elenco: Ana Paula Marques
    André Luiz
    Elisa Batisti
    Felipe da Costa Leffa
    Júlia Victória Guedes
    Renata Corrêa
    Zezé Vivian
  • Iluminador Musicistas em cena: Bruno Schultz
    Júlia Ávila
  • Direção de arte gráfica e Cenografia: Ricardo Rampelotto 
  • Cabelos: Maurício Sinski 
  • Duração: 70 minutos 

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