Foto: Prefeitura de Cruz Alta
Em breve, a rodoviária de Cruz Alta vai mudar de endereço. Isso porque foi aprovado por unanimidade pelo Legislativo Municipal o projeto de lei que autoriza a permuta entre o município e a Comercial Zaffari Limitada, que vai construir uma loja da rede na área da atual sede da rodoviária.
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Com isso, a rodoviária ganhará uma um novo prédio, que será construído e gerenciado pela iniciativa privada, sem nenhum recurso público. Hoje, Cruz Alta ainda é uma das poucas cidades do Rio Grande do Sul onde a prefeitura tem ingerência em Estações Rodoviárias. A nova sede da rodoviária estará localizada às margens da BR-158 e terá oito boxes para estacionamentos dos ônibus.
A precariedade da infraestrutura da Rodoviária é uma das maiores reclamações de quem chega ou quem parte de Cruz Alta.
- Teremos uma nova rodoviária, moderna, adequada a nossa realidade e às determinações do Departamento Autônomo de Estradas e Rodagens, ao contrário da que temos hoje, que tem sérios problemas em sua infraestrutura - destaca o prefeito Vilson Roberto.
INVESTIMENTO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Pela permuta, a Comercial Zaffari pagará ao município R$ 5,25 milhões, sendo 50% a vista e o saldo em 15 parcelas. Além disso, o município recebe área situada na avenida Saturnino de Brito no valor de R$ 2,25 milhões. No total a negociação atinge a soma de R$ 7,5 milhões.
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No local onde hoje está situada a rodoviária, será erguida uma grande loja da rede com 8 mil m², com 450 vagas para estacionamento e 180 empregos diretos e indiretos.
- Agradeço a compreensão de todos os vereadores pela sensibilidade em ver que a cidade ganha um novo empreendimento com investimento de R$ 30 milhões e um retorno considerável em Imposto Sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) visto que a empresa calcula um faturamento na ordem de R$ 60 milhões a R$ 80 milhões - explica o prefeito Vilson Roberto.
O recurso viabilizará o investimento em políticas e infraestruturas de desenvolvimento econômico, como o Distrito Industrial, bem como alimentar orçamento do Fundo Municipal de Desenvolvimento Empresarial (FMDE).
*Colaborou Janaína Wille