Foto: arquivo pessoal
Representante da família que tem a concessão da Estação Rodoviária de Caçapava do Sul, o empresário Samuel dos Santos, esteve, nesta terça-feira, na Câmara de Vereadores da cidade para debater as dificuldades financeiras enfrentadas pela empresa de transportes.
Em entrevista ao Diário, ele disse que o local estava acostumado a operar com 34 horários de viagens por dia e, durante a pandemia do novo coronavírus, tem apenas 10. Ainda conforme Santos, em abril, o faturamento da rodoviária não cobriu nem mesmo o valor do aluguel do prédio.
Nesta quarta, o empresário deve ter uma reunião com o prefeito Giovani Amestoy (PDT) para discutir possibilidades de apoio do poder público para que os desafios sejam superados.
- Soube que algumas rodoviárias receberam ajuda das prefeituras para pagar o valor do aluguel. Se não tivermos apoio, não temos interesse em continuar, porque estamos tendo prejuízo. Também podemos dar uma contrapartida ao poder público em troca de um auxílio - propõe Santos.
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Informações da Assessoria do Legislativo dão conta de que uma das alternativas para a manutenção do funcionamento dos serviços prestados pela rodoviária seria a transferência dela para um espaço cedido pela prefeitura ao lado do Estádio Municipal. Além do mais, a empresa poderia construir um abrigo na calçada para que os passageiros não fiquem expostos em dias de chuva.
Para o presidente do Legislativo, Mariano Teixeira, a possibilidade apresentada não é o ideal:
- Com essa mudança, Caçapava do Sul não terá mais uma Estação Rodoviária, e sim um ponto de ônibus. Precisamos, ainda, da concordância da prefeitura em ceder o espaço próximo ao Estádio.
A concessão da rodoviária é feita pelo Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) por 25 anos. A família de Samuel dos Santos tem ainda 21 anos de exploração do atual contrato.
*Colaborou Rafael Favero
