números

Taxa de ocupação de leitos de UTI na rede pública segue acima da capacidade máxima

Dandara Flores Aranguiz

A taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Santa Maria está em 95,1% no começo da tarde desta segunda-feira. Conforme o painel da Secretaria Estadual de Saúde (SES), que monitora a situação dos leitos em todo o Rio Grande do Sul, até as 14h06min, dos 163 leitos de UTI existentes no município - e que recebem pessoas de toda a região -, 155 estavam em uso.

Profissionais da segurança são imunizados contra a Covid-19 em Santa Maria

data-filename="retriever" style="width: 100%;">
Fonte: Secretaria Estadual de Saúde (SES)/
Gráfico mostra a evolução das internações em leitos SUS nos últimos 15 dias

O índice segue acima dos 100% na rede pública. Dos 72 leitos de UTI disponibilizados via Sistema Único de Saúde (SUS), 73 estavam ocupados, o que representa 101,4%. O Hospital Regional estava com 37 dos 38 leitos intensivos ocupados. O Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) está com a situação mais crítica, com 36 pacientes internados em UTI, sendo que a capacidade máxima é de 34.

Testes para diagnóstico da Covid-19 estão disponíveis em 20 unidades de Santa Maria

data-filename="retriever" style="width: 100%;">
Fonte: Secretaria Estadual de Saúde (SES)/
Gráfico mostra a taxa de ocupação em leitos privados nos últimos 15 dias

Já na rede privada, a taxa de ocupação está em 90,1%, com 82 das 91 vagas em uso. No Hospital de Caridade Dr. Astrogildo de Azevedo, 75 dos 81 leitos intensivos estão em uso, o que representa 92,6%. Já no Hospital São Francisco de Assis, que recentemente transformou os 10 leitos de UTI em ala exclusiva Covid, sete pacientes estavam hospitalizados.

Previsão é que idosos de 60 anos sejam vacinados até o fim de abril

Dos 155 pacientes hospitalizados em leitos de UTI, 114 são pessoas com a suspeita ou confirmação da doença. Ou seja, 73,5% das hospitalizações são de pacientes com suspeita ou diagnóstico positivo para a Covid-19 nas UTIs dos hospitais da cidade.

OCUPAÇÃO DE LEITOS DE UTI (até 14h06min)

Hospital Universitário de Santa Maria (Husm)

  • 34 leitos, 36 ocupados (105,9%)
  • Desses, 20 são leitos Covid-19

Hospital Regional de Santa Maria

  • 38 leitos, 37 ocupados (97,4%)
  • Todos leitos são exclusivos Covid-19

Hospital de Caridade Dr. Astrogildo de Azevedo

  • 81 leitos, 75 ocupados (92,6%)
  • Desses, 51 são leitos Covid-19

Hospital São Francisco de Assis

  • 10 leitos, 7 ocupados (70%)
  • Todos leitos são exclusivos Covid-19

LEITOS CLÍNICOS
A ocupação dos leitos clínicos na cidade, que apresentou índice abaixo dos 80% durante uma semana, voltou a subir. Dos 204 ofertados para o enfrentamento da Covid-19, 167 estão ocupados, o que representa 81,9%. Na Casa de Saúde, 11 dos 14 leitos estão ocupados. No Hospital Geral Unimed, que tem 24 leitos, 20 pacientes estão internados. No Hospital Regional, 35 dos 40 leitos clínicos estavam em uso. A situação mais critica é no Husm, que está com 16 pacientes internados, sendo que a capacidade é para 15.

data-filename="retriever" style="width: 100%;">
Fonte: Secretaria Estadual de Saúde (SES)/
Gráfico mostra a evolução de internações em leitos clínicos Covid-19 nos últimos 15 dias

OCUPAÇÃO DE LEITOS CLÍNICOS COVID-19 (até 14h06min)

Hospital Universitário de Santa Maria (Husm)

  • 15 leitos, 16 ocupados (106,7%)

Hospital da Base Aérea

  • 4 leitos, 0 ocupado (0%)

Hospital São Francisco de Assis

  • 1 leito, nenhum ocupado (0%)

Hospital da Brigada Militar

  • 6 leitos, 1 ocupados (16,7%)

Hospital de Caridade Dr. Astrogildo de Azevedo

  • 100 leitos, 84 ocupados (84%)

Hospital Casa de Saúde

  • 14 leitos, 11 ocupados (78,6%)

Hospital Geral Unimed

  • 24 leitos, 20 ocupados (83,3%)

Hospital Regional de Santa Maria

  • 40 leitos, 35 ocupados (87,5%)

DE ONDE SÃO OS NÚMEROS?
A reportagem do Diário publica, diariamente, a ocupação de leitos com base no site do governo do Estado que é atualizado por cada hospital. Porém, os números mudam inúmeras vezes ao longo de um mesmo dia. Como a regulação é feita em todo o Estado, ou seja, pacientes são transferidos de um município para outro, às vezes um leito consta como vazio mas é preenchido em questão de horas e até mesmo minutos. E os hospitais relatam que com as altas taxas, os leitos são preenchidos rapidamente, mas a atualização no site não segue o mesmo ritmo. Por isso é comum o mapa apontar ocupação de 90% ou 95% de ocupação e existir pacientes esperando. Isso se justifica porque o número de pacientes na fila é maior que o número de leitos vazios.

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Anterior

10 mortes por Covid-19 são contabilizadas em cidades da região

Próximo

Governador reforça importância de fiscalização para liberação de atividades

Saúde