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Santa Maria bate recorde de mortes em janeiro e ultrapassa a marca de 15 mil casos confirmados

Maurício Araujo

style="width: 100%;" data-filename="retriever">Foto: Renan Mattos (Diário)/

Na última quinta-feira, Santa Maria bateu um triste recorde. Conforme o Observatório de Informações em Saúde da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), a cidade chegou a marca de 44 óbitos em janeiro. É o maior número de mortes para um único mês desde o começo da pandemia de coronavírus. Até então, dezembro de 2020 carregava consigo o lamentável recorde de 40 mortes. Em contrapartida, o número de casos confirmados no município reduziu neste mês, são 1.925 ante os 3.561 registrado no mês anterior. Os casos ativos também estão em queda. No mês passado, o pico foi de 1.649. Neste, o boletim epidemiológico da prefeitura aponta 390 casos ativos.

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Também no mês de janeiro, Santa Maria ultrapassou outra marca: agora são 15.020 casos confirmados (até quinta-feira). Deste total, 14.165 estão recuperados. De acordo com a secretária adjunta de Saúde do município, Ana Paula Seerig, é preciso reiterar a necessidade de manter os cuidados básicos, como distanciamento social, uso de máscara e higiene das mãos. Segundo ela, é por meio dos protocolos de segurança junto ao avanço da vacinação que os casos começarão a reduzir:

- Muitas pessoas seguem hospitalizadas e a taxa de UTI ainda é alta. Precisamos seguir os protocolos para frear o contágio e, consequentemente, reduzir os números de casos confirmados, ativos e de mortes.

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Para o professor Luis Felipe Dias Lopes, doutor em Engenharia de Produção e estatístico do Observatório de Informações em Saúde da UFSM, apesar da alta no número de mortes no município, a tendência dos casos confirmados diários por Covid-19 é de queda neste mês, e os gráficos comprovam a inclinação: em 4 de janeiro, o maior pico de confirmações, foram registrados 138 casos; já no dia 26 de janeiro, foram apenas 26 casos confirmados. 


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A LUTA CONTRA A COVID-19

As mais de 500 mortes na região não devem, no entanto, serem representadas apenas por números. São vidas perdidas para a pandemia de covornavírus, são sonhos interrompidos e famílias dilaceradas pela dor. São homens e mulheres de diferentes idades que lutaram, mas não conseguiram vencer o vírus. Suas histórias ficarão para sempre marcadas nas boas memórias de amigos e familiares, como a de Lourdes Terezinha Pires dos Santos, 77 anos, que morreu no dia 29 de outubro de 2020 após ficar um mês internada no Hospital de Caridade de Santa Maria. A santa-mariense que morou toda a vida no Bairro Tancredo Neves, residia com uma sobrinha e uma irmã.

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- A gente nunca acha que vai acontecer com a gente, mas acontece. Ficarão as lembranças de uma mulher alegre, vaidosa, que adorava se arrumar e estar perfumada para as atividades mais simples do cotidiano - destacou a sobrinha Mara Aparecida Santos Pinheiro.

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