Bairro Patronato

Pronto-Atendimento tem movimento reduzido em Santa Maria

A presença de muitas pessoas na frente do Pronto-Atendimento Municipal, no Bairro Patronato, transmitia a ideia de superlotação nas salas de espera na tarde desta segunda-feira (12). Mas, a realidade foi um pouco diferente. 

Por volta das 15h, mais de 10 pessoas aguardavam em frente à unidade. Muitas à espera de carona pós atendimento. Este era o caso da caixa de supermercado, Danielli da Silva Nunes, 23, e da filha, Marina, de apenas 4 anos. Após a menina, que tem asma, apresentar febre, tosse e dor no corpo, Danielli buscou atendimento no PA do Patronato. A dupla chegou às 11h no local, sendo atendida apenas no período da tarde.

– Hoje, eu digo que foi um dia dos mais tranquilos para mim. Teve onde sentar. Na hora que eu cheguei não estava tão lotado e demorou cerca de 30 minutos para chamá-la para a triagem. Esperamos até agora para sermos atendidas, mas não tenho do que me queixar. Hoje, fui muito bem atendida. A médica foi super atenciosa, diagnósticou o que ela tinha e receitou o remédio. Diferente de outros dias, não tenho do que me queixar – afirma.  

Nas salas de espera do PA, o público da ala infantil era o dobro que da adulto, na qual permaneciam cerca de 15 pessoas. Com sintomas gripais, dengue, Covid-19 e doenças respiratórias entre as causas mais registradas entre os pacientes que aguardavam nas duas alas, também se enxergava pessoas usando máscaras. Durante o tempo de permanência da equipe do Diário no local, constatou-se que os atendimentos adultos ocorreriam de forma rápida em comparação aos pediátricos, o que fazia com que o número de usuários em espera variasse bastante na sala. 

Danielli Nunes levou a filha Marina, de 4 anos, para atendimento no PA nesta segunda-feira. A menina foi medicada e liberada Foto: Nathália Schneider (Diário)

Atendimentos

Entre meia-noite e às 16h10min desta segunda-feira, 172 adultos passaram por atendimento no PA, sendo que nove aguardavam na sala de recepção. No mesmo período, 70 crianças foram atendidas e 23 esperavam por consulta no local. Nenhum dos casos em espera era de urgência. 

Para a coordenadora do Pronto-Atendimento, Verônica Martins Camargo, houve um redução na demanda devido as medidas tomadas recentemente. A melhora da escala de médicos no local seria um dos fatores que contribuiram com o cenário, além de outras tendências relacionadas ao clima. Atualmente, a ala adulto conta com cerca de quatro médicos por turno, o que garante uma resposta mais rápida. 

Como a busca por atendimento pediátrico ainda é considerada alta, Verônica afirma que médicos clínicos já estão em processo de capacitação para atuar na ala infantil e completar a escala. A ideia é ofertar três médicos por turno.

– Os PAs são os mais visados por ser 24h e por serem de atendimento resolutivo. Então, o ambiente de saúde tem que ser acolhedor. As pessoas acham que o atendimento é só ali na frente, mas não – afirma a coordenadora sobre o tempo de espera.  


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