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Ocupação de leitos de UTI na rede pública ultrapassa os 100%

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A taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Santa Maria está em 93,8% no começo da tarde desta quinta-feira. Conforme o painel da Secretaria Estadual de Saúde (SES), que monitora a situação dos leitos em todo o Rio Grande do Sul, até as 14h07min, dos 163 leitos de UTI existentes no município - e que recebem pessoas de toda a região -, 153 estavam em uso.

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O índice chama a atenção para a rede pública, que está com ocupação acima dos 100%. Dos 72 leitos de UTI disponibilizados via Sistema Único de Saúde (SUS), 73 estavam ocupados. O Hospital Regional estava com 37 dos 38 leitos ocupados. O Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) está com a situação mais crítica, com 36 pacientes internados em UTI, sendo que a capacidade máxima é de 34.

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Fonte: Secretaria Estadual de Saúde (SES)/
Gráfico mostra a taxa de ocupação de leitos UTI na rede pública nos últimos 15 dias

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Já na rede privada, a taxa de ocupação está em 87,9%, com 80 das 91 vagas em uso. No Hospital de Caridade Dr. Astrogildo de Azevedo, 72 dos 81 leitos intensivos estão em uso, o que representa 88,9%. Já no Hospital São Francisco de Assis, que recentemente transformou os 10 leitos de UTI em ala exclusiva Covid, oito pacientes estavam hospitalizados. 

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Fonte: Secretaria Estadual de Saúde (SES)/
Tabela mostra quantitativo de pacientes internados com suspeita e confirmação de Covid-19 em UTIs e leitos clínicos

Dos 153 pacientes hospitalizados em leitos intensivos, 113 são pessoas com a suspeita ou confirmação da doença. Ou seja, 73,85% das hospitalizações são de pacientes com suspeita ou diagnóstico positivo para a Covid-19 nas UTIs dos hospitais da cidade.

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Fonte: Secretaria Estadual de Saúde (SES)/
Gráfico mostra a evolução das internações em UTIs da rede privada

OCUPAÇÃO DE LEITOS DE UTI (até 14h07min)

Hospital Universitário de Santa Maria (Husm)

  • 34 leitos, 36 ocupados (105,9%)
  • Desses, 20 são leitos Covid-19

Hospital Regional de Santa Maria

  • 38 leitos, 37 ocupados (97,4%)
  • Todos leitos são exclusivos Covid-19

Hospital de Caridade Dr. Astrogildo de Azevedo

  • 81 leitos, 72 ocupados (88,9%)
  • Desses, 51 são leitos Covid-19

Hospital São Francisco de Assis

  • 10 leitos, 8 ocupados (80%)
  • Todos leitos são exclusivos Covid-19

LEITOS CLÍNICOS
A ocupação dos leitos clínicos na cidade, está em queda há uma semana. Dos 204 ofertados para o enfrentamento da Covid-19, 142 estão ocupados, o que representa 69,6%. Essa é a primeira vez em 15 dias que o índice fica abaixo dos 70% nos leitos de enfermaria. Na Casa de Saúde, 10 dos 14 leitos estão ocupados. No Hospital Geral Unimed, que tem 24 leitos, 16 pacientes estão internados. No Hospital Regional, 33 dos 40 leitos clínicos estavam em uso.

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Fonte: Secretaria Estadual de Saúde (SES)/
Gráfico mostra a evolução das internações em leitos clínicos Covid-19 nos últimos 15 dias

OCUPAÇÃO DE LEITOS CLÍNICOS COVID-19 (até 14h07min)

Hospital Universitário de Santa Maria (Husm)

  • 15 leitos, 12 ocupados (80%)

Hospital da Base Aérea

  • 4 leitos, 3 ocupado (75%)

Hospital São Francisco de Assis

  • 1 leito, nenhum ocupado (0%)

Hospital da Brigada Militar

  • 6 leitos, 1 ocupados (16,7%)

Hospital de Caridade Dr. Astrogildo de Azevedo

  • 100 leitos, 67 ocupados (67%)

Hospital Casa de Saúde

  • 14 leitos, 10 ocupados (71,4%)

Hospital Geral Unimed

  • 24 leitos, 16 ocupados (66,7%)

Hospital Regional de Santa Maria

  • 40 leitos, 33 ocupados (82,5%)

DE ONDE SÃO OS NÚMEROS?
A reportagem do Diário publica, diariamente, a ocupação de leitos com base no site do governo do Estado que é atualizado por cada hospital. Porém, os números mudam inúmeras vezes ao longo de um mesmo dia. Como a regulação é feita em todo o Estado, ou seja, pacientes são transferidos de um município para outro, às vezes um leito consta como vazio mas é preenchido em questão de horas e até mesmo minutos. E os hospitais relatam que com as altas taxas, os leitos são preenchidos rapidamente, mas a atualização no site não segue o mesmo ritmo. Por isso é comum o mapa apontar ocupação de 90% ou 95% de ocupação e existir pacientes esperando. Isso se justifica porque o número de pacientes na fila é maior que o número de leitos vazios.

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