O Ministério da Saúde lançou recentemente o Plano de Contigência Nacional do Setor Saúde para Influenza Aviária (IA). O documento estabelece as responsabilidades de secretarias e órgãos de saúde nos âmbitos federal, estadual e municipal, além de definir estratégias de organização para enfrentar emergências relacionadas à gripe aviária. As ações previstas no plano incluem atividades integradas de vigilância epidemiológica, diagnóstico laboratorial, assistência e comunicação em saúde.
+ Entre no canal do Diário no WhatsApp e confira as principais notícias do dia
Conforme a pasta, até o momento, nenhum caso humano de gripe aviária foi confirmado ou está atualmente em investigação no Brasil, o que faz do Plano de Contigência uma estratégia importante para evitar mudanças no atual cenário.
– As emergências sanitárias exigem respostas rápidas e coordenadas. Por isso, é fundamental iniciar antecipadamente a preparação para doenças com potencial pandêmico, com uma definição clara das ações necessárias em diferentes cenários, de forma a fortalecer a capacidade do SUS, em todas as suas instâncias, para identificar possíveis ameaças e promover oportunamente as medidas necessárias para proteger a saúde da população – reforça a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
Vigilância
Em 2024, o Ministério também publicou o Guia de Vigilância da Influenza Aviária em Humanos, que detalha as diretrizes para o monitoramento de pessoas expostas a animais suspeitos ou confirmados com IA, a identificação precoce de casos suspeitos em humanos e a implementação rápida de tratamento para evitar complicações e mortes.
A situação atual das vacinas contra Influenza aviária também é acompanhada pela pasta, que analisa diversas etapas legais realizadas pelas instituições produtoras, a fim de garantir a segurança e eficácia de uma vacina antes da incorporação no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Neste momento, não há uma vacina para essa doença licenciada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Prevenção
Considerando que a forma de transmissão primária da Influenza Aviária para humanos se dá pelo contato direto ou indireto com aves infectadas (doentes ou mortas) ou suas excretas e secreções, as principais medidas de prevenção ao contágio neste momento dizem respeito à restrição desse contato. Para pessoas com exposição laboral ou recreativo a aves, são recomendadas medidas de precaução e utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI).