O mês de março se aproxima com um alerta para a saúde das mulheres. O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que 17.010 novos casos de câncer de colo de útero surjam a cada ano do triênio de 2023-2025. Entre mulheres brasileiras, este tipo de câncer é o terceiro de maior incidência, ficando atrás dos cânceres de pele não melanoma e de mama.
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Na busca por mudar este cenário, a população conta com a campanha Março Lilás. Entre as ações de prevenção e combate ao câncer de colo de útero, está a divulgação de informações e serviços para a população.
O que causa o câncer de colo de útero?
Segundo o Ministério da Saúde, a principal causa é a infecção sexualmente adquirida com certos tipos de Papilomavírus Humano (HPV). Na maioria das pessoas, esta infecção não apresenta sintomas, permanecendo latente por meses ou anos. É a diminuição da resistência do organismo que desencadeia a multiplicação do HPV e, consequentemente, provoca o aparecimento de lesões.
Atualmente, o diagnóstico do HPV é realizado por meio de exames clínicos e laboratoriais, dependendo do tipo de lesão que pode ser clínica (verrugas em determinadas regiões) ou subclínicas (não visíveis ao olho nu). A pasta reforça que um diagnóstico precoce de câncer de colo de útero aumenta as chances de cura em até 90%.
Prevenção
Uma das formas de prevenção conta a doença é a vacina contra o HPV, disponível em todas as unidades de saúde brasileiras. O público-alvo do imunizante são meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. A vacina reduz em 70% a possibilidade de desenvolvimento dos cânceres de colo do útero e 90%, das verrugas genitais.
O uso de preservativos durante a relação sexual e a realização do exame preventivo, conhecido como Papanicolau, também são medidas que contribuem para a diminuição do risco de contágio. O preventivo deve ser feito periodicamente por todas as mulheres após o início da vida sexual. Ao apresentar sintomas como dor pélvica, sangramentos ou dor nas relações sexuais, procure um (a) ginecologista.