covid-19

Após análise de testes PCR voltar a ser feita em Santa Maria, cerca de 280 amostras são coletadas

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Marcelo Oliveira (Diário)
Na foto, os biomédicos residentes Jadriane Friederech e Bruno dos Santos

Nos quatro primeiros dias (de segunda a quinta-feira) após as analises dos testes PCR voltarem a ser feitas em Santa Maria, apenas cinco resultados deram positivo para Covid-19 dentre as cerca de 280 amostras coletadas, o que representa 2% dos casos testados. O exame, que diagnostica a presença do vírus da Covid-19, voltou a ser analisado gratuitamente em Santa Maria depois de 75 dias com as amostras sendo enviadas para fora da cidade em decorrência da falta de insumos. Desta forma, o resultado fica pronto em até 24h. Um convênio firmado entre a prefeitura de Santa Maria e o Estado foi o que garantiu o retorno das análises no Laboratório de Diagnostico Molecular da Universidade Franciscana (UFN). 

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Apesar do laboratório ter capacidade para realizar até 200 exames por dia, a média atual é de 70. As amostras são coletadas na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no Hospital Regional e no Centro de Referência Municipal da Covid-19. O biomédico responsável técnico pelo laboratório da UFN, Gerson Fernandes de Brum, explica porque a população deve continuar buscando os testes, mesmo depois de vacinados:

- O coronavírus não parou de circular no Estado e na região, então, por mais que nós tenhamos a vacina, ainda é importante continuar realizando os testes justamente para conseguir ter um monitoramento e um controle melhor dessa situação da pandemia. 

Ainda segundo o biomédico, o baixo índice de resultados positivos pode ser atribuído à vacinação, uma vez que, além da proteção individual da vacina, uma população mais vacinada tende a diminuir a circulação do vírus, o que acaba resultando em menos casos.

ÔMICRON

Todas as amostras de resultados positivos na cidade, feitas tanto no meio público quanto no privado, são recolhidas pela vigilância sanitária municipal e enviadas para o laboratório da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Lá, elas são analisadas para verificar a presença de possíveis variantes. Até o momento, não foram confirmados casos da variante Ômicron em Santa Maria.

- As variantes, como por exemplo a ômicron, possui uma capacidade bem maior de infecção. É importante ter esse controle epidemiológico e fazer esse sequenciamento das variantes justamente para identificar qual o tipo de variante que é predominante na região - explica o biomédico

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RELEMBRE

Até outubro de 2021, 86% dos testes de Santa Maria eram realizados pela UFN e UFSM. Com a falta de insumos, os exames realizados pelo Sistema Único de Saúde precisaram ser enviados pelo programa Testar RS, que enviava as amostras para fora da cidade, demorando de três a quatro dias para serem liberados os resultados. Na última semana, o convênio firmado pela prefeitura garantiu o retorno dos testes na cidade, acelerando o acesso ao resultado pela população interessada.

*Colaborou Eduarda Nenê da Costa

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