surto de toxoplasmose

Análise da água da Corsan pode levar duas semanas para ficar pronta

Thays Ceretta


Foto: Charles Guerra (Diário)
Nesta segunda-feira, equipe começou a coleta de água da Corsan que será analisada em Londrina (PR)

Enquanto não há confirmação da origem da contaminação da toxoplasmose em Santa Maria - já que a cidade vive um surto - mas uma das suspeitas recai sobre a água, que é uma das formas de transmissão da doença. Até que a origem do surto seja confirmada na cidade, diversas frentes estão unidas para descobrir de que forma as pessoas contraíram a doença. São elas: Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Companhia Riograndense de Tratamento (Corsan) e Vigilâncias de Saúde do município e do Estado.

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Na tarde desta segunda-feira, equipes da Vigilância de Saúde do Estado chegaram em Santa Maria e deram início a coleta de amostras de água, trabalho que segue nesta terça-feira. A Estação de Tratamento de Água (ETA) na Vila Vitória, no Bairro Juscelino Kubitschek foi o primeiro local de onde foi retirado material para análise.

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O coordenador regional da Corsan, José Epstein, explica que as amostras serão coletadas em diferentes locais: água bruta, na saída da estação, na água que passa pelos filtros da Corsan, nos reservatórios e na água que é distribuída aos clientes (veja na imagem abaixo por onde passa a água da Corsan até chegar nas casas). 

As amostras serão enviadas a um laboratório especializado em Londrina, no Paraná. O resultado pode levar até duas semanas para ficar pronto. 

- A coletas são realizadas pelas Vigilância Estadual que é um órgão especializado e competente para este tipo de acompanhamento. O papel da Corsan é acompanhar a equipe que vem do Estado. Quem define os locais e quantas coletas são feitas é o pessoal da Vigilância, provavelmente eles vão coletar nos 15 filtros da estação, mais na água bruta que são três locais, na água tratada, filtrada, e na distribuída. Estes seriam os pontos e os processos que a água passa. No total, devem ser cerca de 20 pontos de coleta - detalhou Epstein.   

Apesar do coordenador não afirmar se o cloro mata ou não o protozoário que provoca a toxoplasmose, ele explica que o cloro serve para matar vírus e bactérias. Já os filtros por onde passa a água, antes de chegar nas torneiras, é que serve para evitar a presença do protozoário. Epstei ressalta que o processo feito no tratamento da água segue as exigências feitas pelo Ministério da Saúde. 


ANÁLISE NA UFSM  

Paralelo a isso, o Laboratório Parasitologia Veterinária da UFSM fechou uma parceria com a Corsan para também analisar a água que é distribuída em Santa Maria. O cronograma de coleta ainda não foi definido. Nas primeiras coletas feitas pela equipe, o resultado para contaminação da água deu negativo. Os pesquisadores continuam com o trabalho de análises de amostras. 


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