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74% das pessoas internadas em UTI em Santa Maria estão em leitos Covid-19

A taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Santa Maria está em 95,1% na tarde deste sábado. Conforme o painel da Secretaria Estadual de Saúde (SES), que monitora a situação dos leitos em todo o Rio Grande do Sul, até as 14h06min, dos 163 leitos de UTI existentes no município - e que recebem pessoas de toda a região -, 155 estavam em uso.

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Fonte: Secretaria Estadual de Saúde (SES)/
Gráfico mostra a evolução da taxa de ocupação em leitos de UTI da rede pública nos últimos 15 dias

O índice segue acima dos 100% na rede pública. Dos 72 leitos de UTI disponibilizados via Sistema Único de Saúde (SUS), 73 estavam ocupados, o que representa 101,4%. O Hospital Regional estava com 37 dos 38 leitos intensivos ocupados. O Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) está com a situação mais crítica, com 36 pacientes internados em UTI, sendo que a capacidade máxima é de 34.

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Fonte: Secretaria Estadual de Saúde (SES)/
Gráfico mostra a evolução da taxa de ocupação de leitos de UTI na rede privada em Santa Maria nas duas últimas semanas

Já na rede privada, a taxa de ocupação está em 90,1%, com 82 das 91 vagas em uso. No Hospital de Caridade Dr. Astrogildo de Azevedo, 74 dos 81 leitos intensivos estão em uso, o que representa 91,4%. Já no Hospital São Francisco de Assis, que recentemente transformou os 10 leitos de UTI em ala exclusiva Covid, oito pacientes estavam hospitalizados.

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Dos 155 pacientes hospitalizados em leitos de UTI, 115 são pessoas com a suspeita ou confirmação da doença. Ou seja, 74,2% das hospitalizações são de pacientes com suspeita ou diagnóstico positivo para a Covid-19 nas UTIs dos hospitais da cidade.

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Fonte: Secretaria Estadual de Saúde (SES)/
Tabela mostra situação dos pacientes internados com suspeita e confirmação da doença na cidade

OCUPAÇÃO DE LEITOS DE UTI (até 14h06min)

Hospital Universitário de Santa Maria (Husm)

  • 34 leitos, 36 ocupados (105,9%)
  • Desses, 20 são leitos Covid-19

Hospital Regional de Santa Maria

  • 38 leitos, 37 ocupados (97,4%)
  • Todos leitos são exclusivos Covid-19

Hospital de Caridade Dr. Astrogildo de Azevedo

  • 81 leitos, 74 ocupados (91,4%)
  • Desses, 51 são leitos Covid-19

Hospital São Francisco de Assis

  • 10 leitos, 8 ocupados (80%)
  • Todos leitos são exclusivos Covid-19

LEITOS CLÍNICOS
A ocupação dos leitos clínicos na cidade, está em queda há mais uma semana. Dos 204 ofertados para o enfrentamento da Covid-19, 144 estão ocupados, o que representa 70,6%. Este é o sétimo dia que o índice fica abaixo dos 80%. Na Casa de Saúde, 12 dos 14 leitos estão ocupados. No Hospital Geral Unimed, que tem 24 leitos, 15 pacientes estão internados. No Hospital Regional, 32 dos 40 leitos clínicos estavam em uso. A situação mais critica é no Husm, que está com 17 pacientes internados, sendo que a capacidade é para 15. 

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Fonte: Secretaria Estadual de Saúde (SES)/
Gráfico mostra queda na internação de pacientes com Covid-19 nos leitos clínicos

OCUPAÇÃO DE LEITOS CLÍNICOS COVID-19 (até 14h06min)

Hospital Universitário de Santa Maria (Husm)

  • 15 leitos, 17 ocupados (113,3%)

Hospital da Base Aérea

  • 4 leitos, 0 ocupado (0%)

Hospital São Francisco de Assis

  • 1 leito, nenhum ocupado (0%)

Hospital da Brigada Militar

  • 6 leitos, 1 ocupados (16,7%)

Hospital de Caridade Dr. Astrogildo de Azevedo

  • 100 leitos, 67 ocupados (67%)

Hospital Casa de Saúde

  • 14 leitos, 12 ocupados (85,7%)

Hospital Geral Unimed

  • 24 leitos, 15 ocupados (62,5%)

Hospital Regional de Santa Maria

  • 40 leitos, 32 ocupados (80%)

DE ONDE SÃO OS NÚMEROS?
A reportagem do Diário publica, diariamente, a ocupação de leitos com base no site do governo do Estado que é atualizado por cada hospital. Porém, os números mudam inúmeras vezes ao longo de um mesmo dia. Como a regulação é feita em todo o Estado, ou seja, pacientes são transferidos de um município para outro, às vezes um leito consta como vazio mas é preenchido em questão de horas e até mesmo minutos. E os hospitais relatam que com as altas taxas, os leitos são preenchidos rapidamente, mas a atualização no site não segue o mesmo ritmo. Por isso é comum o mapa apontar ocupação de 90% ou 95% de ocupação e existir pacientes esperando. Isso se justifica porque o número de pacientes na fila é maior que o número de leitos vazios.

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