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Sindicância vai apurar causas do incêndio no prédio da Secretaria da Segurança Pública

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Foto: Felipe Dalla Valle (Palácio Piratini/Divulgação)

A primeira reunião da comissão da sindicância administrativo-disciplinar que vai apurar o incêndio no prédio da Secretaria da Segurança Pública (SSP) ocorreu na última sexta-feira. A comissão é presidida pela procuradora Jucilene Cardoso Pereira, representante da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) na SSP.

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Além da SSP e da PGE, participam da comissão a Casa Civil, a Secretaria de Justiça e Sistemas Penal e Socioeducativo (SJSPS) e a Secretaria de Obras e Habitação (SOP). Uma das participantes da comissão, indicada pela SSP, é uma perita criminal que tem mestrado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e desenvolveu sua dissertação na área de perícias de incêndios. A SOP também destacou engenheiros especialistas.

OBJETIVO
Entre os propósitos da sindicância, estão o levantamento de danos e prejuízos, a identificação de possíveis causas do incêndio e a apuração de eventual infração administrativa relacionada ao fato. A estimativa é de que o trabalho dure 30 dias, que podem ser prorrogados por mais 30. No entanto, é possível estender ainda mais o prazo, conforme a necessidade de tempo para produção de prova, em especial as periciais.

O INCÊNDIO
As chamas que destruíram o prédio da SSP começaram na noite de 14 de julho. As primeiras guarnições a atender a ocorrência chegaram ao local em um intervalo de três a quatro minutos após o chamado. No total, mais de 70 pessoas entre bombeiros civis e bombeiros voluntários atuaram para combater as chamas. Um grupo de 40 a 50 servidores que trabalham no turno da noite estava no prédio quando as chamas começaram, e todos conseguiram deixar o local.

Dois bombeiros morreram enquanto atuavam na contenção do fogo. O 1º tenente Almeida, trabalhava há 22 anos no Corpo de Bombeiro Militar do Estado e há 18 estava no 1º BBM. No dia do incêndio, o profissional trabalhava como oficial de serviço do dia e se uniu à equipe. O bombeiro era natural de Rio Grande, na região sul do Estado, e morava em Porto Alegre. Ele era casado e deixa dois filhos.

Já o 2º sargento Munhós, estava há 31 anos na corporação e, atualmente, servia no Quartel Central do Corpo de Bombeiros, na Divisão de Logística e Patrimônio. Ele estava de folga e deslocou-se voluntariamente para auxiliar os colegas. Munhós era natural de Lavras do Sul, na Região Central, mas mora em Viamão há mais de 30 anos. Ele era casado e deixa uma filha.

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