Sete integrantes de facção criminosa irão a júri nesta quarta-feira por assassinato e tentativa de homicídio em Santiago

Sete pessoas denunciadas pelo Ministério Público (MP) em Santiago começarão a ser julgadas nesta quarta-feira pelo envolvimento no assassinato de Daniela de Freitas Falcão e da tentativa de homicídio de seu companheiro, Douglas Garcia Monteiro, em abril de 2021. De acordo com o MP, o crime foi motivado por disputa do tráfico de drogas na cidade e evidencia a expansão para o Interior das facções que atuam em Porto Alegre e na Região Metropolitana.

 
O júri começará às 8h30min no Fórum de Santiago e deve se estender por até dois dias, estimam os promotores de Justiça que atuarão em plenário, Francisco Saldanha Lauenstein e Silvia Inês Miron Jappe. Serão ouvidas 11 testemunhas – cinco do MP e seis da defesa –,  antes do interrogatório dos réus.


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Os réus Marcos André da Fonseca Teles, Rafael Guimarães Garcia, Igor Thomaz Amaral Corrêa, João Vitor Pereira dos Santos, Matias Moreira da Cruz e Paulo Roberto Peixoto de Lima respondem por homicídio, tentativa de homicídio, posse de arma e associação criminosa.


O sétimo réu, Igor Guedes Freitas, é acusado de associação criminosa, por ter se associado ao grupo. Todos estão presos.


Daniela, de 33 anos, foi morta a tiros e Douglas baleado no peito e no ombro por volta das 21h30min de 30 de abril de 2021, na Rua Carlito Mazoni, no Bairro Jardim dos Eucaliptos. Segundo o MP, a ordem do assassinato teria partido de Marcos André de dentro do Presídio Central, conhecido como Cadeia Pública de Porto Alegre.


Os réus Igor, João Vitor, Paulo Roberto e Rafael teriam se deslocado da Capital para Santiago par cometer os crimes. Naquela noite, o grupo se encontrou com Matias e recebeu dele as armas utilizadas no ataque. Então, os quatro foram até a casa do casal em um veículo modelo Spin branca e abriram fogo. Depois do crime, a quadrilha fugiu do local.


Facções

Os promotores alertam que esse crime é mais uma amostra da expansão para o Interior das facções que atuam na Região Metropolitana.


– O mandante estava preso em Porto Alegre e de lá ordenou as execuções em razão de disputa de território, buscando o domínio do tráfico de drogas naquele bairro – diz a promotora Silvia Inês Miron Jappe.


– É um tipo de júri que não é comum em Santiago, por envolver facções e execução por conta do tráfico de drogas. Até por isso esse crime chamou tanto a atenção da comunidade, pois é um fato com o qual a comunidade de Santiago não está acostumada – complementa o promotor Francisco Saldanha Lauenstein.

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