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Polícia Civil indicia seis pessoas pela morte de Beto Freitas em mercado da Capital

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: reprodução

Seis pessoas foram indiciadas pela Polícia Civil por homicídio triplamente qualificado pela morte de João Alberto Silveira Freitas, homem negro de 40 anos espancado no Carrefour, em Porto Alegre, na noite de 19 de novembro, véspera do Dia da Consciência Negra.

O laudo do Instituto-Geral de Perícias (IGP) apontou que Beto morreu por asfixia. Após ser espancado, ele foi mantido imobilizado no chão. Gravações mostraram a vítima pedindo socorro. "Tô morrendo", dizia ele em um dos vídeos.

A imagem da imobilização e a morte por asfixia lembram a do norte-americano George Floyd, caso que desencadeou protestos contra o racismo nos Estados Unidos.

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- Vinte e três dias depois do fato, de trabalharmos exaustivamente, a delegada Roberta [Bertoto] e sua equipe fizeram um trabalho de excelência. Foram ouvidas mais de 40 pessoas - disse a delegada Vanessa Pitrez, do Departamento de Homicídios.

De acordo com Pitrez, as imagens mostram uma conduta desumana e degradante, muito intimamente ligada à origem social da vítima, muito associada à sua cor da pele.

Além dos dois seguranças e da fiscal, a polícia indiciou um terceiro segurança que impediu socorro e mais dois funcionários.

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A necropsia que concluiu a causa da morte por asfixia foi realizada por três médicos-legistas. O IGP atuou também na cena do crime e com exames complementares para elucidar o caso.

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